Genealogia Paulistana

Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)

Vol II - Pág. 179 a 229


Tit. Lemes

(Parte 1)


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A família Leme, que da Ilha da Madeira passou à vila de S. Vicente pelos anos 1544 a 1550 prendia-se à antiga e nobre família que possuiu muitos feudos na cidade de Bruges do antigo condado de Flandres, nos Países Baixos(1). O seu primitivo apelido em Flandres era Lems, que significa argila ou grêda (barro fino e delicado), com o que esta família quis salientar a sua nobreza entre os seus compatriotas; em Portugal este apelido foi corrompido em Lemes e Leme.

Seguindo o ramo que nos interessa, o qual passou de Flandres a Portugal, e daí à Ilha da Madeira, começaremos por Martim Lems, cavalheiro nobre e rico, que foi senhor de muitos feudos na cidade de Bruges; foi casado e teve, entre outros f.ºs:

A-1 Martim Lems, que passou a Portugal.

A-2 Carlos Lems que foi almirante de França.

A-1 Martim Lems passou a Portugal por causa do comércio e se estabeleceu em Lisboa; foi tão magnânimo e de tal modo dedicado ao engrandecimento deste reino que montou por sua conta uma ursa (ou charrua) e nela mandou a seu f.° Antonio Leme com vários homens de lança e espingardas a auxiliar a expedição de el-rei d. Affonso em 1463 contra os mouros na África; em recompensa el-rei o tomou por fidalgo de sua casa. Não casou, porém teve de Leonor Rodrigues, mulher solteira, os seguintes f.ºs:

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(1) Desta família, de sua antigüidade e nobreza trataram muitos genealogistas portugueses, entre outros: Manoel Soeiro nos seus - Anais de Flandres; José Freire Montarroyo Mascarenhas e outros.

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B-1 Antonio Leme (que segue abaixo)

B-2 Luiz Leme

B-3 Martim Leme, gentil homem da câmara do imperador Maximiliano I.

B-4 Rodrigo Leme. Sem geração.

B-5 Catharina Leme casou 1.ª vez com Fernão Gomes da Mina e 2.ª vez com João Rodrigues Paes, contador-mor do reino. Com geração.

B-6 Maria Leme casou com Martim Diniz em Lisboa. Com geração.

B-1 Antonio, Leme, f.º de Martim Lems n.º A-1, seguiu para a África a mandado de seu pai, e muito se distinguiu na tomada de Arzilla e Tanger em 1463; por estes serviços el-rei dom Affonso o legitimou e o fez fidalgo de sua casa, conferindo-lhe o foro de cavalheiro, e mais fez-lhe a mercê de poder usar das armas dos Lems sem diferença, e o mesmo concedeu a seus descendentes de legítimo matrimônio, o que consta da carta de 12 de novembro de 1471 registrada na Torre do Tombo. O brasão de armas dos Lemes é o seguinte: "em campo de ouro, cinco melros de preto, em santor, sem pés nem bicos; por timbre um dos melros do escudo em uma aspa de ouro".

Antonio Leme casou e teve o f.º:

C-1 Martim Leme que, com carta de recomendação do infante o duque dom Fernando (senhor da Ilha da Madeira) à câmara do Funchal, passou em 1483 para aquela ilha, e faleceu no Funchal, onde foi casado e deixou 2 f.ºs:
D-1 Antonio Leme (quer segue)

D-2 João Leme: Sem geração.

D-1 Antonio Leme, f.º de C-1, viveu na Ilha da Madeira muito abastado na sua quinta, que depois se chamou dos Lemes, na freguesia de Santo Antonio do Campo junto à cidade do Funchal. Cacau com Catharina de Barros, a qual instituiu o morgado na vila da Ponta do Sol na dita ilha, f.ª de Pedro Gonçalves da Camara e de Izabel de Barros, n. p. de Pedro Gonçalves da Camara e de Joanna d'Eça, esta f.ª de João Fogaça e da camareira-mor da rainha d. Catharina mulher de d. João III;

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bisneta do 2.º capitão do Funchal João Gonçalves da Camara, fidalgo da casa real, que foi tido em alta estima pelo rei por grandes serviços que lhe prestara na tomada de Cepta e de Arzilla, e de Maria de Noronha (com quem se casou em Cepta) f.ª de dom João Henriques, por este neta de dom Diogo Henriques, conde de Gijon, que foi f.º natural de dom Henrique, rei de Castela; terneta do 1.º capitão do Funchal João Gonçalves Zargo(1) e de Constança Rodrigues de Almeida (f.ª de Rodrigo Annes de Sá), os quais com seus f.ºs ainda menores em 1420 foram povoar a Ilha da Madeira, da qual foi o descobridor e capitão o dito Zargo, com propriedade na metade dela por concessão de el-rei.

O brasão de armas dos Camaras é o seguinte: "um escudo preto e ao pé uma montanha verde e sobre esta uma torre de prata entre dois lobos de ouro".

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(1) Sobre o princípio da nobreza da família Gonçalves da Gamara escreveu o dr. Gaspar Fructuoso em seu livro "Saudades da Terra" o seguinte:

"A ilustre progênie dos ilustres capitães do Funchal da Ilha da Madeira e da Ilha de S. Miguel, que deles descendem, teve um dos mais altos e honrosos princípios que se podem contar, se é verdade o que deles se conta.

Como escrevem os cronistas, em 1415 ou 1416 da nossa era partiu de Lisboa el-rei Dom João I com o príncipe D. Duarte e os Infantes D. Pedro e D. Henrique, seus filhos, e outros senhores e nobres do reino para a África, e tomou aos mouros por força das armas a grã cidade de Cepta, a qual depois foi cercada dos mouros, e o Infante D. Henrique a fui decercar, e, ou nesse cerco ou melhor, no cerco de Tanger, se acharam João Gonçalves o Zargo e Tristão Vaz, e o fizeram tão honradamente que o Infante os armou cavaleiros. Ou seja, aí, ou em outra parte, em algum dos lugares da África, estando lá um capitão de el-Rei, aconteceu que correndo mouros às tranqueiras, dentre eles saiu um que a cavalo desafiou os portugueses, dizendo que a um por um queria mostrar a valia de seu esforço; e se entre eles havia esforçados, que não encobrissem a sua.

Ao qual (entre muitos que se ofereceram) saiu, com licença do capitão, um esforçado de nome entre os cristãos, a quem na briga fortuna tão mal favoreceu que o mouro, com a morte dele, ficou senhor do campo. Logo saiu outro de não menos valia, que teve a mesma sorte do 1.º. Ao depois deste, outro e não sei se mais, que todos tiveram o mesmo fim. Vendo o capitão quão mal lhe sucederam as coisas nesse dia, estava tão pesaroso pela perda de seus cavaleiros que negou licença aos que pediam para vingar a morte de seus companheiros. Neste estado de coisa veio ao capitão um soldado infante, até então sem nome, e lhe pediu que deixasse sair ao mouro, que ele, com o favor de Deus, esperava vencer e trazer cativo.

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Do consórcio de Antonio Leme com Catharina de Barros procede entre outros:
E-1 Antão Leme, que foi casado na Ilha da Madeira e teve o f.º:
F-1 Pedro Leme, que passou da dita ilha a S. Vicente com sua f.ª Leonor já casada com Braz Teves, como escrevemos adiante. Pedro Taques menciona a este Pedro Leme como o 1.º chegado a S. Vicente, porém frei Gaspar da Madre de Deus assevera ter visto o livro mais antigo de termos de vereança de S. Vicente (não consultado por Pedro Taques) onde consta que Antão Leme foi juiz ordinário na dita vila em 1544; portanto, este (e não seu f ° Pedro Leme) deve ser considerado como o tronco dos Lemes em S. Paulo.
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Respondeu-lhe o capitão que deixasse de tal propósito, pois que ele não poderia fazer aquilo que tantos e tão animosos cavaleiros não fizeram, ele a pé e sem experiência. Insistiu o soldado dizendo que estando perdidos tantos cavaleiros e de tanto nome perante o capitão e o Rei, pouco se aventurava em perder ele a sua vida. O capitão, vendo o ânimo do soldado de parecer com os outros cavaleiros, concedeu-lhe a licença pedida. E logo o soldado pediu o cavalo de um cavaleiro que para efeito escolheu; e cavalgando nele com adarga embraçada e na outra mão um pedaço de pau, caminhou para o mouro, que, em o vendo escaramuçando, se veio mui soberbo a ele. E todas as vezes que queria ferir ao cristão, este não fazia mais que desviar de si a lança do mouro, o que fez até que, tanto que viu tempo e conjunção, remetendo depressa com o cavalo ao mouro, lhe deu em descoberto tão grande pancada, que, atordoado, o tomou pelos cabelos, e preso o entregou ao capitão; pelo qual feito foi daí em diante conhecido do Rei. Deste valoroso soldado, dizem, procedeu João Gonçalves o Zargo, seu f.º ou neto; e outros dizem que este feito em armas fez o mesmo João Gonçalves, e por o mouro, que ele ou seu pai ou avô matou, se chamar Zargo, lhes ficou a eles ou a ele o mesmo apelido e nome. A informação colhida na Ilha da Madeira conta este princípio de outra maneira, dizendo que este 1 ° capitão do Funchal foi chamado o Zargo, alcunha imposta por honra de sua cavalaria, porque no tempo em que os Infantes D. Henrique e D. Fernando f.°s do Rei D. João I se foram a cercar Tanger, com tenção de a tomar e sujeitar à coroa de Portugal, foi este capitão João Gonçalves com eles, por ser cavaleiro da casa do dito Infante D. Henrique. Estando, pois, os Infantes neste cerco, vieram sobre eles o Rei de Fez, o Rei de Belez-Lazeraque, e cinco Enxouvios e o Rei de Marrocos com todo o seu poder, em que traziam 60.000 cavaleiros e 100.000 infantes;

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Pedro Leme, f.° de Antão Leme, natural da Ilha da, Madeira, fidalgo da casa real, passou-se dessa ilha para S. Vicente, onde já morava pelos anos de 1550, segundo escreveu Pedro Taques. Segundo o mesmo escritor, Pedro Leme, antes de vir para S. Vicente, deixara a Ilha da Madeira e estivera no continente, na corte de d. João III, onde casou-se a 1.ª vez com Isabel Paes, açafata do paço, natural de Abrantes, f.ª de Fernando Dias Paes, que era tio de João Pinheiro, desembargador dor paço; passou a morar em Abrantes onde teve o f.° Fernando Dias Paes. Falecendo esta sua 1 .ª mulher Isabel Paes, voltou Pedro Leme à Ilha da Madeira com seu filho e aí casou-se 2.ª vez com Luzia Fernandes de quem teve a f.ª Leonor Leme, a qual passou, na companhia de seu pai, para S: Vicente já casada com Braz Teves, tendo ficado por algum tempo na dita ilha seu irmão Fernando Dias Paes, que mais tarde também mudou-se para S. Vicente, onde se casou com sua sobrinha Lucrecia Leme, como adiante veremos.
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os quais chegados cercaram logo os Infantes, pelo que lhes foi necessário fazer um palanque, onde se defenderam, com padecerem muitas afrontas e fortes combates, nos quais se mostrou tão cavaleiro o Zargo que deu mostras de seu grande esforço, pelejando valorosamente diante dos Infantes, que por essa causa o estimavam muito. E neste lugar do combate recebeu uma ferida em um dos olhos de um virotão que dos inimigos lhe atiraram, com que lhe quebraram um olho. E como naquele tempo se chamava Zargo a quem só tinha um olho, ficou-lhe o nome por insígnia e honra de sua cavalaria, porque dela deu tais mostras e se assinalou por tão cavalheiro, que não foi pouca a ajuda de seu esforço e indústria na guerra, para o Infante D. Henrique se salvar e acolher ao mar, a tempo que já o Infante D. Fernando ficava cativo por traição e manha. Assim que, com a indústria e esforço deste cavalheiro João Gonçalves o Zargo se recolheu e embarcou o Infante D. Henrique nos navios que no mar estavam para esse efeito, ficando sempre o Zargo em terra recolhendo a gente que pôde e sustentando esforçadamente o ímpeto e peso dos mouros, que sobre ele vinham por entrar o Infante. E depois de recolhidos com perda de muitos portugueses, João Gonçalves se recolheu bem ferido, com trabalho e perigo, sendo os mouros infinitos. Por este grande serviço, que este magnânimo João Gonçalves o Zargo fez ao Infante, e por outros que tinha feito a el-Rei, o estimavam muito, e lhe dava el-Rei cargos de substância, em que sempre se mostrava mui cavalheiro; por essa razão o encarregou, havendo guerras com Castela, de capitão da costa do Algarve, tendo-a bem segura de toda a moléstia dos castelhanos."

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Terceira vez casou-se Pedro Leme em S. Vicente com Gracia Rodrigues de Moura, f.ª de Gaspar Rodrigues de Moura. Faleceu Pedro Leme em 1600 em S. Paulo com testamento, em que menciona apenas o 2.º e 3.º casamentos; isto parece trazer duvida sobre o 1.º casamento, porém ela desaparece diante das indagações feitas por Pedro Taques em 1775 em Portugal (depois de ter escrito o seu Tit. de Lemes) que levaram-no à certeza da existência desse 1.° casamento, o que foi por ele comunicado a frei Gaspar da Madre de Deus, além da carta de brasão de armas passada a seu descendente Pedro Dias Paes Leme, registrada em Lisboa, da qual consta que Fernando Dias Paes, casado com sua sobrinha Lucrecia Leme, foi f.º de Pedro Leme e de Isabel Paes, n. p. de Antão Leme, bisn. de Antonio Leme e de Catharina de Barros etc.

A respeito de Pedro Leme escreveu Pedro Taques:

"embarcou na ilha da Madeira; e pelos anos de 1550 já estava em S. Vicente com sua mulher Luzia Fernandes e a filha Leonor Leme, mulher de Braz Esteves (ou Teves, como se vê em muitos documentos)(2), e veio fazer assento na vila, capital de S. Vicente, onde desembarcou com vários criados do seu serviço, e ali foi estimado e reconhecido com o caráter de fidalgo. Foi pessoa da maior autoridade na dita vila; e com a mesma se conservaram seus netos. Ali justificou Pedro Leme a sua filiação e fidalguia em 2 de outubro de 1564 perante o dr. desembargador Braz Fragoso, provedor-mor da fazenda e ouvidor geral de toda a costa do Brasil; e foi escrivão dos autos Antonio Rodrigues de Almeida, cavalheiro fidalgo da casa real; e obteve sentença extraída do processo, e passada em nome do senhor rei d. Sebastião, assinada pelo dito desembargador Braz Fragoso.

A petição para esta justificação foi do teor seguinte.

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(1) O parênteses é do autor desta obra.

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'Diz Pedro Leme, que ele quer justificar que é filho legítimo de Antão Leme, natural da cidade do Funchal da Ilha da Madeira, o qual Antão Leme é irmão direito de Aleixo Leme e de Pedro Leme, os quais todos são fidalgos nos livros de El-rei, e por tais são tidos e havidos e conhecidos de todas as pessoas que razão têm de o saber; e outrossim são irmãos de Antonia Leme, mulher de Pedro Affonso de Aguiar, e de Leonor Leme, mulher de André de Aguiar, os quais outrossim são fidalgos, primos do capitão donatário da Ilha da Madeira; os quais Lemes outrossim são parentes em grau mui propínquo de Dom Diniz de Almeida, contador-mor, e de D. Diogo de Almeida, armador-mor, e de Diogo de Cablera, f.° de Henrique de Sousa, e de Tristão Gomes da Mina, e de Nuno Fernandes, veador do mestrado de Santiago, e dos filhos de Claveiro por ser a mãe deles outrossim sobrinha dos ditos Lemes, tios e pai dele suplicante, os quais são tidos e havidos e conhecidos em o reino de Portugal por fidalgos; pede a Vmce. lhe pergunte suas testemunhas, e por sua sentença julgue ao suplicante por fidalgo, e lhe mande guardar todas as honras, privilégios e liberdade que às pessoas de tal qualidade são concedidas. E. R. M.'

Pelo contexto desta súplica e justificação dela, obteve Pedro Leme a sentença que temos referido, a qual foi depois confirmada na vila de S. Paulo por Simão Alves de Lapenha, ouvidor geral com alçada, provedor-mor das fazendas dos defuntos e ausentes, órfãos, capelas e resíduos, auditor geral do exército de Pernambuco em 3 de março de 1640 pela causa que correu em juízo contraditório entre partes Lucrecia Leme e seu irmão Pedro Leme, netos de Pedro Leme, contra os órfãos f.ºs bastardos de Braz Esteves Leme, irmão dos ditos Lucrecia e Pedro Leme, que foram herdeiros por falecer seu irmão solteiro e sem testamento; e aos autos desta demanda juntaram os autores para prova de sua qualidade a sentença proferida a favor de seu avô, por parte materna, o dito Pedro Leme».

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Do que ficou dito deduzimos que foram os seguintes os f.ºs de Pedro. Leme:

Da 1.ª mulher Isabel Paes:

N.º 1 Fernando Dias Paes Da 2.ª mulher Luzia Fernandes: N.º 2 Leonor Leme
N.º 1

Fernando Dias Paes, que tinha ficado na Ilha da Madeira em companhia de seus avós quando partiu seu pai para S. Vicente, mais tarde também passou a morar nesta vila onde casou-se 1.º com Helena Teixeira e 2.ª vez com sua sobrinha Lucrecia Leme, f.ª de Braz Teves e de Leonor Leme n.° 2 adiante. Teve:

Da 1.ª mulher Helena Teixeira 3 f.°s que, segundo escreveu Pedro Taques, foram para a Bahia, a chamado de um parente de grande respeito e tratamento, e são:

Cap. 1 ° Francisco Teixeira

Cap. 2.° Vicente Teixeira

Cap. 3.° Antonio Teixeira, que casou na Bahia e deixou uma f.ª que também casou na mesma cidade e deixou grande geração.

Da 2.ª mulher Lucrecia Leme deixou os f.ºs descritos no Cap. 5.° do n.° 2 adiante.

N. 2.º

Leonor Leme, f.ª de Pedro Leme e de sua 2.ª mulher Luzia Fernandes, veio casada da Ilha da Madeira com Braz Teves (corrompido no Brasil em Esteves). Foram por muitos anos moradores em S. Vicente, onde eram proprietários do engenho de açúcar chamado de S. Jorge dos Erasmos, com cujos lucros se tornaram abastados; mais tarde se mudaram com seus f.°s para a vila de S. Paulo, onde fez Braz Teves seu estabelecimento e teve as rédeas do governo. Faleceu Leonor Leme com testamento em 1633 em S. Paulo no estado de viúva e teve os 5 f.°s seguintes (C. O. de S. Paulo):

Cap. 1.º Pedro Leme

Cap. 2.º Matheus Leme

Cap. 3.º Aleixo Leme

Cap. 4.º Braz Esteves Leme

Cap. 5.º Lucrecia Leme

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Cap. 1.º

Pedro Leme, natural de S. Vicente, foi homem nobre e da governança da terra como se vê em seu depoimento como testemunha em 1640, com 70 e tantos anos de idade, em uma demanda entre Catharina do Prado, viúva de João Gago da Cunha, e Salvador Pies de Medeiros sobre reivindicação de uns chãos sitos na vila de S. Paulo. Por esta declaração de idade em 1640, vê-se que nasceu entre 1560 e 1570. Foi 1.º casado com Helena do Prado f.ª de João do Prado (de Olivença) e de Filippa Vicente: Tit. Prados. Segunda vez cremos com fundamento que foi casado com Maria de Oliveira(1) f.ª de ... Teve q. d.:

Da 1.ª mulher: 1-1 Lucrecia Leme § 1.º

1-2 Braz Esteves Leme § 2.º

1-3 Matheus Leme do Prado § 3.º

1-4 Capitão Pedro Leme do Prado § 4.º

1-5 Capitão Domingos Leme da Silva § 5.º

1-6 Aleixo § 6.º

1-7 João Leme do Prado § 7.º

1-8 Helena do Prado § 8.º

1-9 Filippa do Prado § 9.º

Da 2.ª mulher a f.ª única: 1-10 Maria de Oliveira § 10.º
§ 1.º

1-1 Lucrecia Leme casou-se com Francisco Rodrigues da Guerra, natural da vila de Castelo de Vide, Portugal. Teve q. d.:

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(1) Pedro Taques diz em sua Nobiliarquia Paulistana que Maria de Oliveira foi a 2.ª mulher do capitão Pedro Leme do Prado, viúvo de Maria Gonçalves; mais tarde, porém, em seus apontamentos riscou este 2.° casamento com Maria de Oliveira. Realmente, o inventário do capitão Pedro Leme do Prado, falecido com testamento em 1658 em Jundiaí, (C. O. de Jundiaí) não menciona tal casamento, e sim somente com Maria Gonçalves, que faleceu muito depois de seu marido, em 1674, na mesma vila de Jundiaí. Em vista desta prova somos levados a crer que Maria de Oliveira foi a 2.ª mulher de Pedro Leme Cap. 1.° e madrasta do capitão Pedro Leme do Prado § 4 °. De mais, quando mesmo fosse Maria de Oliveira a 1.ª mulher do capitão Pedro Leme do Prado, isso não acarretaria outro erro mais do que a supressão de uma geração na árvore de seus descendentes.

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2-1 Anna da Guerra que foi casada comi Domingos de Brito Peixoto, natural de Santos, f.º de Domingos de Brito Peixoto e de Sebastiana da Silva. Teve q. d. 3 f.ºs: 3-1 Capitão-mor Francisco de Brito Peixoto, natural de S. Vicente, foi com seu pai, o fundador da vila de Santo Antonio dos Anjos da Laguna em 1684, e mais tarde, em 1715-1718, explorador e descobridor a custa de seus cabedais dos campos do Rio Grande de S. Pedro do Sul. Em 1721 lhe foi passada por el-rei dom João a carta patente de capitão-mor das terras da Laguna e ilha de Santa Catharina e do Rio Grande de S. Pedro, fazendo nela honrosa menção dos serviços por ele prestados. Faleceu solteiro deixando uma f.ª natural que foi casada com João de Magalhães.

3-2 Sebastião de Brito Guerra faleceu solteiro, assassinado nos sertões do Paraná.

3-3 Maria de Brito e Silva, natural de Santos, foi casada com o capitão-mor governador de S. Vicente e S. Paulo Diogo Pinto do Rego, que recebeu sua patente em 1677, natural da freguesia da Magdalena, cidade de Lisboa, o qual militou em Portugal servindo nas fronteiras até o posto de capitão de infantaria, f.º de Antonio Pinto do Rego, natural de Lisboa (irmão de Luiz Pinto do Rego, capitão) e de Izabel do Rego, natural da freguesia de S. Cristovão da cidade de Lisboa, n. p. do capitão-mor governador do reino de Angola, Manoel Paes da Costa, natural de Lisboa, e de Francisca do Rego Pinto; n. m. de Paulo Rodrigues Brandão e de Catharina Paes, ambos de Lisboa. Isto se vê do instrumento de qualificada nobreza que tirou em Lisboa o dito capitão-mor Diogo Pinto do Rego, o qual foi registrado na câmara de S. Paulo. Vide o seu rompimento em Santos com o provedor Timotheo Corrêa de Góes em Tit. Freitas. Do seu consórcio teve q. d.:

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4-1 Anna Pinto da Silva., natural de Santos, que foi casada com André Cursino de Mattos, natural de Cascais, capitão de infantaria da praça de Santos em 1720, f.º de José Monteiro de Mattos, cavalheiro fidalgo da casa real, que foi mestre de campo governador da Praça de Santos em 1703 em sucessão a Jorge Soares de Macedo, e de sua 1.ª mulher ... n. p. de Antonio Monteiro de Mattos: Teve q. d.: 5-1 Francisco Pinto do Rego, coronel do regimento de auxiliares de Mogi das Cruzes e Jacareí, natural de Santos, cavalheiro fidalgo da casa real em 1750. Casou-se em 1741 em S. Paulo com Escholastica Jacintha Ribeiro de Góes e Moraes, falecida com testamento em 1786 em S. Paulo (Testamento na C. Ec. de S. Paulo) f.ª do sargento-mor José de Góes e Moraes e de Anna de Ribeira Leite. Com geração descrita em Tit. Taques Pompeus.

5-2 Mestre de campo Diogo Pinto do Rego, natural de Santos, falecido em 1768 em Parnaíba com 59 anos, foi casado com Izabel Maria Caetana de Araujo, f.ª do provedor Thimotheo Corrêa de Góes e de Maria Leme das Neves. Tit Freitas. Teve f.ª única(1):

6-1 Anna Maria Xavier Pinto da Silva que foi casada com o doutor de capelo Antonio Fortes de Bustamante Sá Leme f.º de Manoel de Sá e Figueiredo e de Lucrecia Leme Borges. Com geração neste Tit. adiante 5-3 Maria Pinto da Silva que foi casada com o capitão Francisco Corrêa da Fonseca Guedes f.º do coronel Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e de Izabel Bueno de Moraes. (Com geração em Borges de Cerqueira)
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(1) Em 1748 o mestre de campo Diogo Pinto do Rego, que era escrivão proprietário da correição e ouvidoria de S. Paulo, requereu a S. Majestade o direito de dar em dote à sua f.ª única Anna Maria, (então com 12 anos) a propriedade do dito ofício, que já tinha sido conferida antes a seu avô o capitão José Monteiro de Mattos, pelos serviços prestados a S. Majestade; para isso justificou ser das principais famílias da terra.

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5-4 Maria Monteiro de Mattos casada em 1733 em S: Paulo com João Baptista Sáes f.° de Vicente Sáes e de Anna Rosa, natural de Lisboa. Faleceu João Baptista Sáes no posto de sargento-mor em 1757 em S. Paulo, e teve. (C. O. de S. Paulo): 6-1 Anna Pinto da Silva Sáes que casou com o guarda-mor capitão Francisco José Machado de Vasconcellos, natural de Guaratinguetá, f.º do capitão José Tavares da Silva, natural da ilha de S. Miguel, e de Francisca de Vasconcellos. Com geração em Tit. Oliveiras.

6-2 José Monteiro de Mattos foi casado com Escholastica Pinheiro da Guerra f.ª do capitão Pedro Leme da Guerra e de Maria Gonçalves de Arzam Teve q. d.:

7-1 Luiz Antonio Pinto do Rego, falecido solteiro com testamento em 1831 (C. P. S. Paulo). 6-3 André Cursino de Mattos

6-4 Antonio

6-5 João

6-6 Sebastião

6-7 Maria

6-8 Thereza, última f.ª do sargento-mor João Baptista Sáes e de Maria Monteiro n.° 5-4.

4-2 Manoel Pinto do Rego, f.º de Maria de Brito e Silva n.° 3-3.

4-3 Anna Violante (mencionada por Azevedo Marques - Apontamentos Históricos) foi a 2.ª mulher do mestre de campo governador da praça de Santos José Monteiro de Mattos, natural de Lisboa. Vide 4-1 de 3-3 retro.

2-2 Capitão Agostinho Rodrigues da Guerra, f.° do § 1.°, foi casado com Maria Leite de Miranda, f.ª de Antonio Rodrigues de Miranda e de Potencia Leite. Tit. Prados. Teve q. d.:
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3-1 Lucrecia Leme de Miranda casada em 1690 na vila de S. Vicente com Antonio (ou Anastacio) Martins, natural de Viana.

3-2 Capitão Francisco Rodrigues da Guerra que foi casado com Anna Pires de Camargo f.ª de Miguel de Camargo Ortiz e de Maria Pires Rodrigues: V. 1.º pág. 318. Teve q. d.:

4-1 Francisco Xavier da Guerra, casado em 1741 em S. Paulo com Maria Nunes de Siqueira f.ª de Pedro Nunes de Siqueira e de Catharina Villela de Oliveira. Tit. Gayas; faleceu com testamento em 1783. Teve (C. O. S. Paulo): 5-1 Manoel Affonso Guerra casado em 1769 em S. Paulo com Maria Rosa de Cerqueira Camara f.ª de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro Leite. Tit. Penteados. Teve a f.ª única:
6-1 Antonia Eufrosina de Cerqueira Camara casada em 1790 em S. Paulo com o capitão José de Andrade Vasconcellos, natural da freguesia de Fornos, do bispado de Lamego, f.° de Mauricio Ribeiro Ferraz e de Maria Angelica de Vasconcellos. Foram moradores em S. Paulo, de onde são naturais os seguintes f.°s, exceto a 1.ª:
7-1 Maria Angelica de Vasconcellos, batizada em 1790 na freguesia de Juqueri, casada em 1804 em S. Paulo com o doutor Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, natural da Valdaporca, bispado de Bragança, província de Traz os Montes, f.° do doutor Luiz Bernardo Vergueiro e de Clara Maria Borges de Campos. A respeito do doutor Nicolau Pereira de Campos Vergueiro escreveu Azevedo Marques o seguinte:
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"Natural de Portugal, formado em leis pela universidade de Coimbra, passou ao Brasil e estabeleceu-se na cidade de S. Paulo em 1802, adotando a honrosa profissão de advogado e aí casou-se com... (como ficou dito)

Em 1821, tendo abandonado já advocacia, foi eleito membro do governo provisório, no qual prestou notáveis serviços à causa da liberdade. Eleito deputado à constituinte portuguesa, aí negou-se a assinar a constituição, porque nela não foram atendidos os direitos do Brasil que havia adotado como sua pátria. Em 1823 foi eleito para a constituinte brasileira e sofreu, como outros membros preeminentes do partido liberal, a prisão a que foram votados os liberais na dissolução daquela assembléia. Em 1826 foi eleito deputado pelas províncias de S. Paulo e Minas, e em 1828 escolhido senador por esta última. No ano de 1831, a 17 de março, foi Vergueiro um dos patriotas que assinaram a famosa representação dirigida ao imperador dom Pedro I, a qual deu em resultado a abdicação, pelo que, no dia 7 de abril, foi eleito pelos senadores e deputados reunidos na corte para ser membro da regência provisória.

Em 1832 fez parte do ministério com a pasta do império, e em 1840 sustentou o projeto chamando ao trono dom Pedro II ainda menor. De 1837 a 1842 serviu o cargo de diretor do curso jurídico de S. Paulo.

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Os seus importantes serviços foram em 1841 agraciados com a grã cruz da ordem do Cruzeiro e em 1846 com as honras de gentil homem da imperial câmara. Outra vez chamado ao ministério no ano de 1847 ocupou a pasta da justiça. Compreendendo quanto é interessante ao futuro do Brasil a emigração européia, o senador Vergueiro, nos últimos vinte anos de sua vida, propugnou quanto pôde para o desenvolvimento deste benefício no Brasil e principalmente na assembléia provincial de S. Paulo; e na sua importante fazenda de Ibicaba, do município de Limeira, ensaiou diversos sistemas de colonização, cujo fruto colhem ainda seus herdeiros. Faleceu no Rio Janeiro a 18 de setembro de I859 com 81 anos idade."

Deixou os 10 f.ºs seguintes(1):

8-1 Carolina de Campos Vergueiro

8-2 Angelica Joaquina Vergueiro

8-3 Luiz Pereira de Campos Vergueiro

8-4 José Pereira de Campos Vergueiro

8-5 Antonia Eufrosina Vergueiro

8-6 Maria do Carmo Vergueiro

8-7 Francisca Vergueiro

8-8 Nicolau José Vergueiro

8-9 Joaquim Vergueiro

8-10 Anna Vergueiro

8-1 Carolina de Campos Vergueiro casou-se no Rio de Janeiro com John Lecocq, natural da Inglaterra. Teve naturais dessa cidade: 9-1 Pedro Vergueiro Lecocq, casado no Rio de Janeiro com Clotilde Darrigue Faro, já falecida, f.ª de José Pereira do Faro e de Francisca Romana Darrigue Faro. Sem gerarão. Vide a descendência do n.° 8-2 abaixo no n.º 9-1. ____________________

(1) Peço permissão ao dr. Luiz P. Moretz-Sohn de Castro para transcrever de sua obra "Apontamentos Genealógicos" esta descendência.

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9-2 Joanna Rita Vergueiro Lecocq já falecida, foi casada no Rio de Janeiro com o comendador Luiz Rodrigues de Oliveira, depois visconde Rodrigues de Oliveira. Teve: 10-1 Carolina Lecocq de Oliveira que casou em Paris com J. Gavinzel, norte-americano. Sem descendência.

10-2 Luiz Lecocq de Oliveira, moço fidalgo da casa imperial, solteiro.

10-3 Alice Lecocq de Oliveira casou-se no Rio de Janeiro com Frederico Ferreira Lage, natural de Minas Gerais. Tem:

11-1 Frederico

11-2 Gabriel

11-3 Roberto

10-4 Joanna Lecocq de Oliveira casou-se no Rio com Luiz Gomes, natural dessa cidade, e tem: 11-1 Raul

11-2 Sergio

11-3 Eduardo

11-4 Stanley

10-5 Roberto Lecocq de Oliveira, moço fidalgo da casa imperial, tenente da armada, solteiro.

10-6 Clotilde Lecocq de Oliveira casou-se em Paris com Iussuf-Khan-Nasser-Agá, f.° do embaixador da Pérsia. Tem:

11-1 Soliman

11-2 Zuleika

9-3 Nicolau Vergueiro Lecocq, solteiro.

9-4 Roberto Vergueiro Lecocq, faleceu solteiro.

8-2 Angelica Joaquina Vergueiro casou-se no Rio de Janeiro com Joaquim José Pereira de Faro, natural dessa cidade, fidalgo cavalheiro da casa imperial, coronel chefe da 1.ª legião da guarda nacional, moço da câmara da imperial guarda-roupa, comendador da ordem de Cristo, f.° de outro de igual nome, natural de Braga, 1.º barão do Rio Bonito, fidalgo cavalheiro da casa imperial e cavalheiro professo da ordem de Cristo, cavalheiro da imperial ordem do Cruzeiro, coronel de infantaria reformado, membro da junta administrativa da caixa da amortização e negociante matriculado, e de sua mulher Anna Rita de Faro;

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neto de José Pereira de Faro, natural da Galiza e de sua mulher Francisca Pereira Fernandes de Sá; bisn. por esta de dom Jacob de Bugarim Sá e Sarmento, de Galiza; terneto de dom Gregorio de Sá, natural da Ponte de Lima. Joaquim José Pereira de Faro, o natural de Braga, justificou sua nobreza, sendo-lhe confirmado o uso do brasão de armas de seus antepassados por carta de 14 de maio de 1841.

Foram Angelica Joaquina n.º 8-2 e seu marido moradores no Rio de Janeiro, onde faleceram deixando os seguintes f.°s, naturais dessa cidade:

9-1 José Pereira de Faro, comendador da ordem de Cristo, 2.° barão do Rio Bonito, já falecido, casou-se no Rio de Janeiro com Francisca Romana Darrigue Faro, sua prima, f.ª do coronel João Pereira Darrigue Faro, visconde do Rio Bonito, com grandeza, comendador da ordem de Cristo, cavalheiro da ordem do Cruzeiro, vice-presidente da província do Rio de Janeiro, moço da câmara da imperial guarda-roupa, veador da imperatriz, e de sua mulher Marianna Joaquina da Fonseca; neta paterna do 1.º barão do Rio Bonito supra referido. Teve os seguintes f.ºs, naturais do Rio de Janeiro: 10-1 Marianna Darrigue Faro casada com Lindolpho de Carvalho, natural do estado do Rio. Tem: 11-1 Julieta Faro de Carvalho casada no Rio de Janeiro com o doutor Henrique Carneiro Leão Teixeira.

11-2 Augusto

11-3 Regina

10-2 Frederico Darrigue Faro, já falecido, foi casado com Maria Rosalina de Faro, no Rio de Janeiro, e teve: 11-1 Frederico

11-2 Renato

11-3 Vera

10-3 Clotilde Darrigue Faro, já falecida, casada com seu primo Pedro Vergueiro Lecocq n.º 9-1 de 8-1 retro. Sem descendência.

10-4 Angelica Darrigue Faro, já falecida, foi casada no Rio de Janeiro com Roberto Martins Lage e teve:

11-1 Maria José

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11-2 Roberto

11-3 Alberto

11-4 Alvaro

11-5 Anna Rita

10-5 Georgina Darrigue Faro casada no Rio de Janeiro com Antonio Clemente Pinto, barão de S. Clemente, f.º do conde do mesmo título. Tem: 11-1 Maria José

11-2 Clotilde

11-3 Antonio

11-4 Jorge

11-5 Mario José

9-2 Francisca, f.ª de 8-2, faleceu solteira.

9-3 Agueda de Faro, viscondessa de Vergueiro; já falecida, foi casada no Rio de Janeiro com o comendador Nicolau José Vergueiro, visconde de Vergueiro, seu tio n.° 8-8 adiante. Sem geração.

9-4 Antonio Pereira de Faro, já falecido, foi casado no Rio de Janeiro com Francisca Clemente Pinto. Teve uma f.ª:

10-1 Laura de Faro, casada no Rio de Janeiro com Joaquim Henrique de Araujo, fidalgo da casa imperial. Tem: 11-1 Laura, falecida.

11-2 Luiza

11-3 Joaquim

11-4 Eurico

11-5 Maria Georgina

8-3 Luiz Pereira de Campos Vergueiro casou-se em S. Paulo com Balbina da Silva Machado, f.ª do coronel João da Silva Machado, barão de Antonina, com grandeza, oficial da ordem do Cruzeiro, grande dignitário da ordem da Rosa, e de sua mulher Anna do Paraizo Guimarães. São falecidos e deixaram os f.ºs: 9-1 Luiza Vergueiro que casou em S. Paulo com João Maxwell Rudge, do Rio de Janeiro, ambos falecidos deixando os f.ºs: 10-1 Anna Vergueiro Rudge que casou em 1886 com o dr. João Cesar Rudge f.° de João Rudge e de Anna Francisca Cesar. Tit. Garcias Velhos. Sem descendência.

10-2 Olympia

10-3 João, falecido.

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10-4 Luiza

10-5 Horacio Vergueiro Rudge, casado com Durvalina Vieira de Sousa. Tem:

11-1 Carmen, falecida.

11-2 Araldo

11-3 Zilda

11-4 Paulina

9-2 Balbina Vergueiro, f.ª de 8-3, casou-se em S. Paulo com Ernesto Conrado Steidel, natural da Alemanha, falecido. Teve: 10-1 Dr. Frederico Vergueiro Steidel

10-2 Angelina

10-3 Victor Vergueiro Steidel, casado em S. Paulo em 1899 com Maria da Gloria de Azevedo.

10-4 José

10-5 Maria Izabel

10-6 Mario.

9-3 João Vergueiro casado no Rio Grande do Sul com Carolina de Araujo. Tem: 10-1 Catharina

10-2 Nicolau

9-4 Affonso Vergueiro casado em 1882 com Manoela de Lacerda f.ª de Bento de Lacerda Guimarães e Manoela de Cassia, falecidos barão e baronesa de Araras. Tem: 10-1 Plinio, falecido.

10-2 Cesar

10-3 Furico

10-4 Firmo

10-5 Affonsina

10-6 Ruy

10-7 Silvia

9-5 Francisca Vergueiro, f.ª de 8-3, casou-se em S Paulo com o doutor Antonio Vieira da Costa Machado, do Rio de Janeiro. Tem: 10-1 Alzira, falecida.

10 2 Izaura

10-3 armando Vergueiro da Costa Machado

10-4 Annibal

10-5 Nicoláu

10-6 Jorge

10-7 Arthur

10-8 Esther

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9-6 Dr. Nicolau Pereira de Campos Vergueiro casou-se em 1881 em S. Paulo com Messias Freire, f.ª de Fernando Lopes de Sousa Freire e de Francisca Leopoldina de Sousa Freire. Tit. Rodrigues Lopes. Tem:

10-1 Luiz

10-2 Lucia

10-3 Alice

10-4 Roberto

10-5 Olga

10-6 Nicoláu

10-7 Mario

10-8 Ignez

10-9 Affonso

9-7 Luiz Gonzaga Vergueiro casou-se em 1883 em S. Paulo com Theresa Bressane de França Pinto, e tem: 10-1 Maria Luiza

10 2 Raul

9-8 Joanna Vergueiro casou-se em 1882 em S. Paulo com Antonio Lopes de Leão, falecido, com um f.°: 10-1 Paulo 9-9 Dr. José da Silva Vergueiro, ex-juiz municipal de Santos e deputado ao congresso do estado de S. Paulo, falecido solteiro.

9-10 Anna Vergueiro, já †, casou-se em S. Paulo como a dr. Adolpho da Silva Gordo, deputado ao congresso federal, f.° de Antonio José da Silva Gordo e de Anna Brandina de Barros, sua 2.ª mulher. Com geração em Tit. Arrudas.

9-11 Maria Angelica Vergueiro, casada em 1881 em S. Paulo com o doutor Luiz Rodrigues de Lorena Ferreira, ex-secretário da embaixada do Brasil junto à Santa Sé. Tem:

10-1 Maria Angelica

10-2 Eduardo

10-3 Luiza Arrelia

9-12 Otilia Vergueiro casada em 1888 com o doutor Antonio Custodio Guimarães. Tem: 10-1 Judith

10-2 Maria Antonietta

10-3 Antonio

10-4 Maria do Carmo

Pág. 199

9-13 Dr. Artur Nicolau Vergueiro casou-se em 1886 no Amparo com Elizéa Cintra f.ª de José Manoel Cintra e de Constança Miquelina da Silveira. V. 1.° pág. 116. É fazendeiro no município de Itapira. Tem: 10-1 Cyro

10-2 Mauro

10-3 Plinio

10-4 Anna

10-5 Carmen

10-6 Lydia

8-4 José Pereira de Campos Vergueiro, f.º de 7-1, casou-se em S. Paulo com Maria Umbelina Gavião Peixoto f.ª do brigadeiro Bernardo José Pinto Gavião Peixoto e de Anna Policena de Andrade Vasconcellos. Faleceram deixando o f:° único, que atingiu a maioridade: 9-1 Dr. José Nicolau Vergueiro, falecido solteiro. 8-5 Antonia Eufrosina Vergueiro, falecida, baronesa de Sousa Queiroz, foi casada com seu primo Francisco Antonio de Sousa Queiroz, † barão de Sousa Queiroz, com grandeza, natural de S. Paulo, senador do império, f.° do brigadeiro Luiz Antonio de Sousa e de Genebra de Barros Leite. Com geração em Tit. Penteados.

8-6 Maria do Carmo Vergueiro, natural de S. Paulo, casou-se em 1835 no Rio de Janeiro com o coronel Pedro Bonamy, fidalgo de linhagem, natural da ilha de Guernesey, f.° de John Bonamy e de Mary Guerin, neto paterno de John Bonamy, falecido em 1761, e de sua mulher Mary de Garis, falecida em 1777, neto materno de Elias Guerin e de sua mulher Mary Arnold; por John Bonamy, bisneto de John Bonamy, falecido em 1748, e de sua mulher Martha Henry, falecida em 1739; por sua avó Mary de Garis, bisneto de George de Garis; por John Bonamy terneto de John Bonamy e de Mary Jupper; por sua bisavó Martha Henry, terceto de Peter Henry, advocate, e de Mary Graymas; 4.° neto de Andrew Bonamy e de Anna Roland; por Mary Jupper, 4.° neto de John Jupper e de Jane Roland; 5.° neto de Pedro Bonamy e de ...; por Anna Roland, 5.° neto de John Roland e de Rachel Perchard. Esta família Bonamy era da 1.ª nobreza da ilha de Guernesey, tendo sempre um dos seus membros no "Conselho dos Notáveis" do governo da mesma ilha. Pedro Bonamy faleceu em 1845 no Rio de Janeiro, e sua mulher Maria do Carmo em 1891 em S. Paulo, e deixou:

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9-1 Maria Izabel Vergueiro Bonamy, natural do Rio de Janeiro, aí casou-se em 1860 com Guilherme Platt, natural da mesma cidade, f.º de Villiam Platt, natural de Bolton, Inglaterra, e de sua mulher Luiza Eugenia de Carvalho, do Rio de Janeiro. Tem os seguintes f.ºs, naturais dessa cidade, exceto a última, que é natural de Campinas: 10-1 Ernestina Bonamy Platt, solteira em companhia de seu pai em S. Paulo.

10-2 Irene Bonamy Platt, casou se em S. Paulo, a 9 de abril de 1885, com o dr. Luiz Porto Moretzsohn de Castro, natural da mesma cidade, que foi promotor público de Iguape, juiz municipal e de órfãos de Apiahy e Xiririca, e é juiz de direito de Santos desde 1893(1). Tem os seguintes f.ºs, sendo os 6 primeiros naturais de S. Paulo e os outros de Santos: Tem os seguintes f.ºs:

____________________

(1) A ascendência do dr. Luiz Porto Moretzsohn de Castro é a seguinte: - filho do dr. Francisco Xavier Moretzsohn, natural do Rio de Janeiro, que foi promotor público de Campinas, juiz municipal e de órfãos de S. João do Rio Claro, juiz de direito de S. José do Barreiro e, em 1903, de Mogi das Cruzes, e de sua mulher Emilia Augusta da Silva Porto, natural de S. Paulo, onde casou-se na igreja de Santa Ifigênia a 14 de dezembro de 1860, esta filha de Manoel Ribeiro da Silva Porto, proprietário em S. Paulo, nascido no Porto a 25 de março de 1794, e de sua mulher Maria Ignacia da Silva, nascida no Rio Pardo, Rio Grande do Sul, a 1.° de novembro de 1798, neta paterna de Antonio Ribeiro da Silva Baião, natural e cidadão do Porto, e de sua mulher Rita Gertrudes da Silva Baião; neta materna de João Baptista da Silva, natural de Vila Rica de Ouro Preto, capitão de auxiliares do Rio Pardo, e de sua mulher Maria Ignacia de Jesus e Freitas, de S. Paulo; - neto paterno de Luiz Moretzsohn, natural do distrito da cidade de Putzig, Reino da Prússia, vindo para o Brasil em 1829, o qual, tendo explorado lavras de ouro em Minas Gerais, foi depois proprietário e negociante em grosso em Piedade de Magé, possuindo embarcações, a vela e vapor, com carreira regular entre aquele porto e Rio de Janeiro, e de sua mulher Joaquina Candida de Sousa Oliveira e Castro, natural de Ouro Preto, onde casou se a 11 de junho de 1831; - bisneto de Matheus Alberto de Sousa Oliveira e Castro, natural de Vila Rica de Ouro Preto, de cuja câmara foi vereador em 1789, capitão de cavalaria de milícias, por patente de 17 de março de 1806, um dos signatários da notável informação da comarca da Vila Rica sobre a administração das Minas Gerais, dada ao governador Barbacena, a 15 de agosto de 1789,

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11-1 Maria Emilia

11-2 Ignez

11-3 Maria Izabel

11-4 Irineu

11-5 Paulo, falecido.

11-6 Cecilia

11-7 Luiz, falecido.

11-8 Paulo

10-3 Guilherme Bonamy Platt casado com Izabel Brotero de Sousa Queiroz, já †, f.ª do doutor Nicolau de Sousa Queiroz e de Izabel Dabney de Avellar Brotero. Tit. Penteados. Teve: 11-1 Guilherme, falecido.

11-2 Raphael

11-3 Maria do Carmo

11-4 Anna, falecida.

10-4 Pedro Bonamy Platt

10-5 Luiza Bonamy Platt

____________________

e de sua mulher Feliciana Candida Esmeria da Fonseca, natural da mesma vila, filha de José Virissimo da Fonseca, natural do Algarve, proprietário em Vila Rica, tabelião por provisão de 2 de janeiro de 1778, passando a escrivão da ouvidoria geral e correição por provisão de 23 de junho do mesmo ano, renovada a 14 de março de 1782 e 24 de dezembro de 1783, tesoureiro da câmara, eleito em 1788, e de sua mulher Anna Felizarda Joaquina de Oliveira, natural de Vila Rica: -3.° neto do dr. Manoel de Sousa de Oliveira, natural de Vila Rica de Ouro Preto, batizado a 1.º de janeiro de 1722, formado em leis em Coimbra, presidente da câmara e primeiro juiz ordinário da mestra vila, em 1762 e 1788, ouvidor pela lei, promotor e procurador do bispado de Marianna e de sua mulher Joanna Perpetua Felicia de Castro, natural de Mariana, onde casou-se a 20 de novembro de 1763 na freguesia da Sé, e de cuja ascendência adiante se dirá; 4.º neto de Domingos Francisco de Oliveira, natural de Chamusca, Portugal, guarda-mor das minas de Ouro Preto, Antonio Dias e Morro (depois chamado da "Queimada"), por provisão de 10 de novembro de 1718, capitão da ordenança do distrito de N. Senhora da Conceição de Antonio Dias, por patente de 23 de março de 1718, presidente da câmara de Vila Rica e juiz ordinário em 1723, senhor de lavras de ouro no dito "Morro", e de sua mulher Ignacia de Sousa, natural do Rio de Janeiro, freguesia de Candelária, onde casou-se a 5 de janeiro de 1705, filha de João Alvares de Sousa, natural do Porto, freguesia de S. Nicolau, e de sua mulher Valeria Cordeiro, natural do Rio de Janeiro, de distinta família dessa cidade; - 5.° neto de Domingos Francisco de Oliveira, natural de Chamusca, irmão de Felix de Oliveira, sargento-mor do Rio de Janeiro pelos anos de 1705,

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9-2 João Vergueiro, Bonamy, natural de S. Paulo.

9-3 Luiza Vergueiro Bonamy casou-se no Rio de Janeiro com o doutor Joaquim Brandão, e faleceu sem descendência.

8-7 Francisca Vergueiro, falecida, foi casada com Luiz Roelf. Sem descendência.

8-8 Nicolau José Vergueiro; comendador da ordem da Rosa, visconde de Vergueiro, casou-se no Rio de Janeiro com Agueda de Faro, viscondessa de Vergueiro, sua sobrinha n.º 9-3 de 8-1 retro. Sem descendência.

8-9 Joaquim Vergueiro, falecido, casou-se em S. Paulo com Luiza Augusta de Sousa Barros, f.ª do dignitário da ordem da Rosa Luiz de Sousa Barros e de sua 1.ª mulher Ilidia Ribeiro de Rezende. Tit. Penteados. Com um f.º:

9-1 Alberto de Sousa Vergueiro, que casou em S. Paulo com Ilidia de Mesquita f.ª de José Manoel de Mesquita e de Amelia de Sousa Barros. Tit. Penteados. Tem: 10-1 Ignez

10-2 Jorge de Mesquita Vergueiro

____________________

e de sua mulher Martha de Oliveira, natural de Pias de Protasia, de Thomar; - também 4.° neto, pelo costado de sus 3.ª avó Joanna Perpetua Felicia de Castro, mulher de seu 3.° avô dr. Manoel de Sousa de Oliveira, de Antonio Alvares de Castro, natural de Lisboa, freguesia de S. Paulo (Sentença de genere de seu neto padre Antonio Ferreira de Sá e Castro, de 25 de janeiro de 1779, nos autos do padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro, Marianna 1823), capitão-comandante da ordenança de Itacolomy por patente de 9 de fevereiro de 1741, nobre cidadão da vila de N. S. de Ribeirão do Carmo, Minas Gerais, com o foro de cavalheiro pela carta régia de 28 de fevereiro de 1721, vereador da câmara em 1741, juiz almotacel em 1742, e tendo sido essa vila elevada a cidade a 23 de abril de 1745, com o nome de Mariana, foi, em 1748, 1.° vereador do senado da câmara e juiz pela ordenação; ocupou-se na mineração e agricultura com grande fábrica, como consta de una patente e da carta de sesmaria, de 12 de junho de 1758, das terras que possuiu por compra no lugar chamado "Maynard", termo de Mariana; e de sua mulher Joanna Baptista de Negreiros, natural da cidade da Bahia, freguesia de N. S. do Desterro, irmã de Lourenço de Barros Lobo, casado com sua prima Leonor Telles Pinheiro, com geração na Bahia; irmã também de Antonia de Negreiros, cauda com o guarda-mor de Vila Rica, Alexandre da Cunha Mattos, natural de S. Simão de Arões, com geração em Minas; - 5.° neto, pelo costado de sua 4.ª avó Joanna Baptista de Negreiros, mulher de seu 4.° avô capitão Antonio Alvares de Castro, de Antonio Carvalho Tavares e de sua mulher Margarida de Negreiros, ambos fidalgos de linhagem, naturais e moradores da Bahia, esta filha de Lourenço Lobo de Barros e de sua mulher Maria de Negreiros de Barros, de cujas ascendências em tempo se dirá;

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8-10 Anna Vergueiro, última f.ª do doutor Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angelica de Vasconcellos n.º 7-1, casou-se no Rio de Janeiro com Augusto Perret, já falecido. Sem descendência.

7-2 Anna Policena de Andrade Vasconcellos, f.ª do capitão José de Andrade e de Antonia Eufrosina de Cerqueira Camara n.° 6-1, casou-se em 1819 em Piracicaba com o brigadeiro Bernardo José Pinto Gavião Peixoto f.° de José Joaquim da Costa Gavião Peixoto e de Maria da Annunciação Pinto de Moraes. Com geração em Tit. Taques Pompeus.

7-3 Blandina de Vasconcellos, f.ª de 6-1 retro, foi casada com o brigadeiro Lazaro José Gonçalves. Com descendência no Rio de Janeiro e Minas Gerais.

____________________

do casal de Antonio Carvalho Tavares e Margarida de Negreiros descendem as seguintes familiar de Minas, com ramificações no Rio de Janeiro e S. Paulo: Monteiro de Barros, Negreiros Sayão Lobato, Manso da Costa Reis, Galvão de S. Martinho, Miranda Ribeiro, Miranda Lima, Vidal Leite Ribeiro, Leite de Castro, Monteiro Nogueira da Gama, Castro Penido, Cunha e Castro, Ferreira de Sá e Castro, Monteiro de Castro, Monteiro Breves, Manso Sayão, Monteiro da Silveira, da Silva e de Resende, Moretzsohn Monteiro de Barros, e Sousa Oliveira e Castro, etc.; - 6.º neto de Violante Carvalho Pinheiro, natural da Bahia, e de seu marido capitão João da Silva Vieira, da Ilha da Madeira, freguesia da Sé, com quem casou a 11 de setembro de 1662, este filho de Jeronymo Vieira Tavares e de sua mulher Catharina Machado; - 7.º neto de Maria de Sousa, da Bahia, e de seu marido Ruy Carvalho Pinheiro, cavalheiro fidalgo da casa real, que de Portugal passou para a Bahia com seus irmãos Nicolau Carvalho Pinheiro e Manoel Pinheiro de Carvalho, estes também forados; faleceu Ruy Carvalho Pinheiro a 31 de março de 1645, deixando uma outra filha, Catharina de Sousa, casada com o dr. João de Góes de Araujo, ouvidor geral do cível e desembargador da Relação da Bahia; - 8.º neto de Catharina de Sousa, da Bahia, falecida a 31 de agosto de 1649, sepultada no contento do Carmo, e de seu marido Eusebio Ferreira, natural de Porto Santo, falecido. a 1.° de novembro de 1636, e com quem casou a 13 de maio de 1603; deste casal foram filhos: 1.º) Francisca de Sousa, casada com o capitão Christovão da Cunha e Sá Sotomayor, cavalheiro professo de Aviz, com geração; 2.º) Frei Jeronimo, carmelita; 3.º) Clara de Sousa, casada com o capitão Melchior Barreto de Teive, fidalgo da casa real, com geração;

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7-4 Jeronimo de Andrade foi casado com ... Com geração. 5-2 Francisco Antonio da Guerra, f.° de 4-1, era solteiro com 40 e tantos anos em 1783 e estava ausente em Cuiabá. 4-2 Braz Leme da Guerra, f.º do capitão Francisco Rodrigues da Guerra n.º 3-2, casou-se em 1761 em Parnaíba com Anna Pires do Prado, f.ª de João da Rocha do Canto e de Agueda Xavier de Barros. Tit. Penteados. Teve: 5-1 Francisco Xavier da Guerra casado em 1792 em S. Paulo com Gertrudes Jacintha de Toledo f.ª de Antonio de Freitas de Toledo e de Ignacia Maria de Toledo sua 2.ª mulher. Tit. Toledos Pizas. Teve q. d.: ____________________

4.º) Antonio Ferreira de Sousa, cavalheiro de Santiago, casado com Antonia Bezerra, filha do mestre de campo Luiz Barbalho Bezerra, que militou na guerra dos holandeses, fidalgo da casa real e governador interino da Bahia, e de sua mulher Maria Furtado de Mendonça; 5.°) Frei Francisco, carmelita; 6.°) Ignacio Ferreira de Sousa, casado com Margarida de Menezes, neta de Henrique Moniz Barreto, fidalgo da casa real, irmão de Duarte Moniz Barreto, alcaide-mor da Bahia; - 9.° neto de Melchior de Sousa Drumond e de sua mulher Micia Darmas, com quem casou-se na Bahia, de onde ambos eram naturais, a 18 de agosto de 1581, ela filha de Luís Darmas e de sua mulher Catharina Jaques, portugueses, senhores de engenho em Cotegipe; do casal de Belchior Drumond foram lambem filhos: 1.º) Martha de Sousa, casada com o capitão Francisco de Castro, com geração; 2.º) Anna de Sousa, casada com o capitão Agostinho de Paredes de Barros, dos nobres Barros-Lobo, com geração; - 10.° neto de João Gonçalves Drumond, da ilha da Madeira, que passou para a Bahia pelos anos de 1550, da ilustre família de seu apelido, cujo progenitor na mesma ilha foi João Drumond, senhor de Escobar, nobre escocês, e de sua mulher Martha de Sousa, fidalga da família de Sousa do Prado (o que tudo consta da carta de brado de armas, passada a 29 de novembro de 1784, o seu descendente Antonio José da Rocha Sousa Drumond, transcrita do cartório da nobreza de Lisboa por Sanches de Baena, "Arquivo Heráldico Genealógico", sob. n.º 243, e outros n.ºs 383 e 1813). Jaboatão, em Tit. de "Dormondo", traz João Gonçalves Drumond como avô de Melchior Drumond supra, no que há manifesto equívoco, pois que, tendo este se casado em 1581, não podia ser filho de Antonio de Sousa Drumond e de Joanna Barbosa, a qual nasceu em 1580 e tantos, como consta em Tit. de "Caramurus", e nem João Gonçalves Drumond, canado em 1551, podia ser avô de Melchior, casado em 1581, porém pai;

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6-1 Francisco de Paula de Toledo casado em 1822 em Parnaíba com Angelica de Almeida Bueno. 5-2 Anna Xavier de Camargo.

5-3 Manoel Xavier da Guerra Penteado casado em 1794 em S. Paulo com Maria de Oliveira f.ª de Francisco Pedroso Leite e de Marianna Eufrasia Monteiro de Mattos. Teve q. d.:

6-1 Joaquim José da Guerra casado em 1821 em Parnaíba com Anna Rita da Silva f.ª de Antonio Henrique da Silva, natural de Santos, e de Francisca de Paula, esta f.ª do sargento-mor José de Medeiros Sousa e de Maria Leite de Assumpção. Tit. Quadros Cap. 4.° § 1.°. 5-4 Maria Joaquina de Barros casada em 1795 em Parnaíba com Francisco Pinto Cardoso f.º de Luiz Cardoso de Gusmão e de Quiteria de Jesus. Tit. Cunhas Gagos.
____________________

- também 6.° neto, pelo costado de sua 5.ª avó Margarida de Negreiros, mulher de seu 5.º avô Antonio Carvalho Tavares, de Maria de Negreiros de Barros e de seu marido e primo Lourenço Lobo de Barros, ambos da Bahia, este filho de Ignez Lobo, da Bahia, e de seu marido Antonio Moniz, de Lisboa, neto de Manoel de Paredes da Costa, de Viana, e de sua mulher Paula de Barros Lobo, de cuja ascendência abaixo diremos; - 7.º neto de Margarida de Barros Lobo, da Bahia, e de seu marido capitão Manoel Cardoso de Negreiros, que presumimos era natural de Lisboa, de onde em seu tempo veio Lourenço Cardoso de Negreiros, natural dessa cidade, para S. Paulo e aí foi o tronco da conhecida família de seu apelido (Vide Tit. Borges de Cerqueira); - 8.° neto de Maria de Barros Lobo, da Bahia, e de seu marido capitão Manuel Pinheiro de Carvalho, fidalgo da casa real, irmão de Ruy Carvalho Pinheiro supra referido (Jaboatão, cit.); - 9.º neto de Paula de Barros Lobo, da Bahia, e de seu marido Manoel de Paredes da Costa, falecido a 12 de janeiro de 1619, sepultado no convento de S. Francisco, com quem casou na sé a 20 de janeiro de 1583, e dos legítimos Paredes de Viana, onde era o solar e torre de paredes, na freguesia de Santa Cristina de Meadelle; deste casal foram também filhos, entre outros: 1.) Ignez Lobo, casada com Antonio Moniz, de Lisboa, supra referidos, com geração; 2.) Victoria de Barros, casada com André Monteiro de Almeida, juiz ordinário na Bahia, com geração; 3.) Agostinho de Paredes de Barros, capitão de ordenança, casado com Anna de Sousa, filha de Melchior Drumond supra referido, com geração;

Pág. 206

4-3 Maria Pires da Guerra casada em 1746 com José de Campos Leal f.° de José Antunes e de Anna de Campos, de Portugal. 3-3 Anna, f.ª do capitão Agostinho Leme da Guerra n.° 2-2, faleceu solteira em 1693 em S. Vicente. 2-3 Capitão Pedro da Guerra Leme, f.° do § 1.°, teve sua fazenda de cultura no Cubatão, foi casado com Beatriz Pinheiro f.ª de (cremos) Lourenço Cardoso de Negreiros e de Antonia Borges de Cerqueira. Faleceu Pedro da Guerra em 1697 em S. Vicente com testamento em que declarou ser natural de S. Paulo e teve 9 f.°s (Tit. Borges de Cerqueira): 3-1 Capitão Pedro Leme da Guerra que foi casado com Maria Gonçalves de Arzam f.ª de Manoel Gonçalves Malio e de Suzana Rodrigues de Arzam. Tit. Arzam. Faleceu o capitão Pedro Leme da Guerra em 1739 com 70 anos em Santo Amaro e sua mulher Maria Gonçalves em 1747 na mesma freguesia, e teve, pelo inventário desta (C. O. S. Paulo) os 7 f.ºs seguintes: ____________________

- 10.° neto de Gaspar de Barros de Magalhães, fidalgo da casa real, dos Barros de Magalhães, senhores de Ponte da Barca, o qual tendo vindo de Portugal pelos anos de 1550 foi morador no Recôncavo da Bahia, no lugar chamado S. Paulo, muito rico e afazendado, e de sua mulher Catharina Lobo Barbosa de Almeida, fidalga portuguesa, irmã de Joanna Barbosa Lobo, casada com Rodrigo de Argolo, fidalgo espanhol; de Micia Lobo, casada com Francisco Bicudo, e de Diogo Lobo de Sousa, o qual esteve na Índia com seu pai na ocasião que logo diremos. De Gaspar de Barros de Magalhães e sua mulher Catharina Lobo foram também filhos, entre outros: 1.) Balthasar Lobo de Sousa, que tomou o nome de seu avô materno, casado com Anna de Gamboa, filha de Martim Affonso Moreira, natural de Setúbal, fidalgo da casa real, e de sua mulher Luzia Ferreira Feio, com geração; 2.) Felicia Lobo, casada em segundas núpcias com Paulo de Argolo, provedor da Alfândega da Bahia, filho de Rodrigo do Argolo, que teve o mesmo ofício, e Joanna Barbosa Lobo, supra referidos, com geração; 3.) Victoria de Barros, casada com Manoel de Freitas do Amaral, cavalheiro fidalgo, com geração; - 11.º neto, pela costado de Catharina Lobo Barbosa de Almeida, mulher de seu 10.° avô Gaspar de Barros de Magalhães, de Balthasar Lobo de Sousa e de sua mulher, aquele da casa dos condes da Sortelha e barões de Alvito. Balthasar Lobo de Sousa militou com distinção na conquista da Índia, onde faleceu; esteve no assalto de Surate em 1530, sendo dos primeiros a entrar nessa praça (João de Barros, Década 4.a, Liv. 4.º, Cap. 8.º pág. 414-415); foi capitão de uma nau da armada que partiu de Lisboa em 1547, e chegando a Goa a 10 de setembro do mesmo ano, acompanhou d. João de Castro nas tomadas de Solfete e Pondá; no governo de Francisco Barreto foi capitão-mor de uma armada, que este mandou à ilha de S. Lourenço (Madagascar), indo em sua companhia seu filho Diogo Lobo de Sousa.

Pág. 207

4-1 Anastacio Leme da Guerra que casou em 1754 em Santo Amaro com Antonia Pires de Sousa f.ª de Antonio Jorge Pereira e de Maria Pires de Sousa. Tit. Macieis. Faleceu Anastacio Leme em 1768 e a viúva passou a 2.ªs núpcias com José Leme, com quem já estava casada em 1776. Teve (C. O. S. Paulo) os f.ºs seguintes: 5-1 Anna Pinheiro da Guerra que casou em 1771 em Santo Amaro com Bento Domingues Maciel f.° de Francisco Xavier da Cunha e de Maria Dias Domingues. Com 11 f.°s em Tit. Macieis.

5-2 José Cardoso da Guerra, soldado granadeiro, casou-se em 1784 em Santo Amaro com Maria José de Miranda f.ª de José de Madureira de Miranda e de Anna de Oliveira Prestes, n. p. de Diogo de Madureira Pinto e de Catharina de Miranda Oliveira, n. m. de Agostinho de Oliveira (de Portugal) e de Anna da Silveira Dultra.

5-3 Joaquim Leme da Guerra casou-se em 1792 em Santo Amaro com Gertrudes Maria da Silva f.ª de Antonio Rodrigues da Silva e de Anna Domingues de Siqueira.

5-4 Maria Pires da Conceição casou-se em 1793 em S. Paulo com Francisco Pedroso de Abreu f.º de Manoel de Mello e Abreu e de Maria de Mattos Reis.

5-5 Manoel

5-6 Pedro

4-2 Pedro Leme da Guerra, f.° de 3-1.

4-3 Beatriz Pinheiro da Guerra casada em 1730 em Santo Amaro com Jorge Moreira Garcia f.º de Jorge Moreira de Saavedra e de Marianna Pedroso. Tit. Saavedras.

4-4 Filippa Borres de Cerqueira casada em 1745 em Santo Amaro com Jeronimo Monteiro de Mattos, f:° de Damião de Mattos, de Portugal, e de Izabel Pinheiro da Guerra.

Pág. 208

4-5 Josepha Pinheiro da Guerra

4-6 Theodora Gonçalves de Arzam

4-7 Escholastica Pinheiro da Guerra casou-se com José Monteiro de Mattos f.º do sargento-mor João Baptista Sáes e de Maria Monteiro de Mattos. Neste Tit., com geração à pág. 190.

3-2 João Pinheiro da Guerra, f.º de 2-3 supra, casou-se em 1717 na vila de S. Vicente com Maria Leme de Araujo f.ª de João Baptista Pedroso e de Maria de Abreu. Neste Tit. Cap. 3.º § 6.º, 2-6, 3-3, 4-3.

3-3 Maria da Guerra Leme

3-4 Anna Pinheiro da Guerra casada em 1724 em S. Vicente com o capitão Mathias de Oliveira Homem f.º de Mathias de Oliveira Lobo e de Anna de Moraes, moradores em S. Paulo. Faleceu Anna Pinheiro em 1747 em S. Paulo com testamento. Sem geração.

3-5 Paschoa Pinheiro da Guerra foi batizada em 1631 em S. Vicente.

3-6 Manoel Cardoso da Guerra casou-se em 1708 em S. Vicente com Catharina Vieira Pedroso f.ª de João Baptista Pedroso e de sua mulher Maria Alves de Abreu, neste Tit. Cap. 3.° § 6.°, 2-6. Teve geração entre outros:

4-1 Beatriz, batizada em 1715 em S. Vicente.

4-2 Francisca, batizada em 1717.

3-7 Antonia Pinheiro da Guerra foi casada com Bartholomeu de Pina Pereira, natural do Rio de Janeiro. Teve: 4-1 Bartholomeu de Pina da Cruz casado em 1739 em Santo Amaro com Joanna Machado f.ª de Antonio Machado de Oliveira e de Anna Maria de Siqueira, Tit. Furtados.

4-2 Florencia de Pina Pereira foi casada com João Ayres de Oliveira f.º de João Ayres de Aguirre e de Ignez de Andrade, ambos do Rio de Janeiro. Batizaram f.°s em S. Vicente, dos quais descobrimos o casamento de:

5-1 Maria Ignez de Andrade casada com João Charem de Sá, de S. Paulo, f.° de Antonio Charem de Sá, do Rio de Janeiro, e de Catharina de Moraes. Tit. Oliveiras Cap. 5.º § 1.°. Foram moradores em S. Vicente.

Pág. 209

4-3 Catharina de Pina Pereira foi casada com Francisco Corrêa de Meira, falecido em 1738 em S. Paulo, de quem foi a 2.ª mulher. Teve f.ª única: 5-1 Maria Corrêa Pinheiro de Assumpção
3-8 Lucrecia Leme da Guerra, f.ª de 2-3.

3-9 Lourenço Cardoso da Guerra (ou de Negreiros) foi casado com Maria Cardoso e teve q. d.:

4-1 José Cardoso da Guerra casado com Narciza Rodrigues f.ª de ... Com geração.
Teve mais o n.° 2-3 um f.° natural: 3-10 Agostinho Leme da Guerra, † em 1689, casado com Maria Leite f.ª de Domingos Leite de Carvalho. Sem geração legítima Teve 2 f.ºs naturais: Gabriel Leme e Clara. 2-4 Francisco Rodrigues da Guerra, f.º do § 1.º, em 1697 estava ausente no Peru.
 
 
§ 2.º

1-2 Braz Esteves Leme, f.º do Cap. 1.°, foi casado com Margarida Bicudo de Brito f.ª de Antonio Bicudo e de Maria de Brito. Com geração em Tit. Bicudos.
 
 

§ 3.º

1-3 Matheus Leme do Prado, f.° do Cap. 1.º, casou-se em 1642 em S. Paulo com Beatriz Barbosa do Rego f.ª de Diogo Barbosa do Rego, natural de Portugal, e de Branca Raposo, por esta neta do cavalheiro Antonio Raposo, o velho, falecido em 1633 em S. Paulo, natural de Portugal, e de sua mulher Izabel de Góes. Sua geração, na maior parte existente em Guaratinguetá e cidades circunvizinhas, vem descrita em Tit. Raposos Góes.
 
 

§ 4.º

1-4 Capitão Pedro Leme do Prado foi a princípio morador em S. Paulo, onde batizou os seus filhos de 1632 a 1646; depois mudou-se para a vila de Jundiaí, onde faleceu com testamento em 1658 (C. O. Jundiaí).

Pág. 210

Foi casado como declarou no seu testamento com Maria Gonçalves Preto f.ª de Sebastião Preto; natural de Portugal, este irmão de Innocencio Preto, falecido em 1647; que foi casado com Maria Moreira. Tit: Pretos. Faleceu Maria Gonçalves muito depois de seu marido em 1674 na mesma vila de Jundiaí (1). No inventário do capitão Pedro Leme § 4.º encontramos uma escritura de perdão, que vai mencionada em Tit. Taques Pompeus, onde tratamos de Pedro Toques, Cap. 1.º desse Título. Teve pelo seu inventário com testamento (C. O. de Jundiaí) e pelo de sua mulher Maria Gonçalves Preto os 10 f.°s seguintes:

2-1 O padre Pedro Leme do Prado

2-2 Frei Sebastião de Santa Maria

2-3 Frei Braz de S. Simão.

2-4 João do Prado Leme

2-5 Timotheo Leme do Prado

2-6 Maria Leme

2-7 Maria do Prado

2-8 Maria da Estrella

2-9 Helena do Prado

2-10 Anna Maria do Prado

2-1 Padre Pedro Leme do Prado, nascido em 1632 em S. Paulo, habilitou-se de genere em 1657, e ordenou-se presbítero secular em Lisboa. Foi administrador da ermida de N. Senhora da Estrela de Juquery em 1658, a qual fundou seu pai em sua fazenda no termo de S. Paulo e dotou com patrimônio em 1645. O padre Pedro Leme do Prado foi mais tarde vigário de Parnaíba.

2-2 Frei Sebastião de Santa Maria foi religioso carmelita calçado.

____________________

(1) Vide a nota à pág. 187 sobre Maria de Oliveira, que alguns afirmaram ter sido também casada com o capitão Pedro Leme § 4.°

Pedro Taques com certeza não teve em mãos o testamento e inventário do capitão Pedro leme do Prado e escreveu esta parte baseado em informações de pessoa que não leu com atenção o inventário, pois os f.°s mencionados, tanto no inventário do capitão Pedro Leme como no de sua mulher, são os que referimos acima, e não os mencionados por Pedro Toques. Maria Leme da Silva (mencionada por Pedro Taques como f.ª do § 4.° supra), mulher de João do Prado Martins, foi apenas devedora no inventário e foi f.ª de Antonio Lourenço e de Marianna de Chaves. Também Taques confundiu o f.° João do Prado Leme com o tio deste, João Leme do Prado § 7.°, como veremos.

Pág. 211

2-3 Frei Braz de S. Simão foi religioso franciscano.

2-4 João do Prado Leme (confundido por Pedro Taques com o §; 7 ° deste Cap. 1.º) tinha 18 anos em 1658, e, por tanto, não podia ter sido ministro em Santa Fé em 1625, como escreveu Taques. Casou-se com Anna Maria de Louvera f.ª de Gaspar de Louvera, natural de Portugal, † em 1660 em Jundiaí, e de Paschoa da Costa. V. 1.º pág. 80. Teve (C. O. de Jundiaí) os 4 f.ºs seguintes:

3-1 Gaspar Leme do Prado, falecido em 1745 em Parnaíba com 80 anos de idade, foi 1 ° casado com Francisca de Almeida f.ª de Joaquim de Lara Moraes e de Maria Gonçalves de Aguiar; 2.ª vez casou-se em 1726 em Sorocaba com Potencia de Abreu f.ª de João Sutil de Oliveira e de sua 1.ª mulher Izabel de Proença. V. 1.° pág. 61. Não descobrimos geração desta 2.ª mulher, porém teve da 1.ª os f.ºs descritos em Laras.

3-2 Maria Leme do Prado, f.ª de 2-4, casou-se em 1683 em Parnaíba com Manoel Gomes de Escobar viúvo de Maria Falcão f.° de João Gomes de Escobar e de Sebastiana de Victoria, por esta neto de Bernardo da Motta e de Maria de Victoria. Teve pelo inventário de Manoel Gomes de Escobar em 1713 em Parnaíba (C. O. S Paulo) os 7 f.°s seguintes:

4-1 João do Prado, falecido em 1760 em Parnaíba com 70 anos de idade, viúvo de Francisca Gonçalves.

4-2 Maria Leme do Prado, que estava casada em vida de seu pai com Balthazar Gonçalves Malio, falecido em 1735 em Parnaíba. Teve (C. O. de S. Paulo) os 7 f.ºs seguintes:

5-1 José Paes Leme casado em 1736 na Cotia com Izabel Pereira f.ª de José Pereira da Rosa e de Joanna Lopes de Camargo. V. 1.º pág. 207.

5-2 Maria Paes casada em 1730 na Cotia com Calixto Alvares Pereira f.° de Simão Alvares Pereira e de Marianna Pinheiro, de Portugal. Teve q. d.:

6-1 João Alvares Paes casado em 1772 em Parnaíba com Maria Soares f.ª de Antonio de Mello e de Gertrudes Soares.

Pág. 212

6-2 Maria Alvares Paes casada em 1784 em Parnaíba com Domingos Pires do Prado, de Jundiaí, viúvo de Maria Pedroso.

5-3 Balthazar Gonçalves Malio

5-4 João Paes Malio

5-5 Manoel Gonçalves Leme casou-se em 1740 na Cotia com Anna de Brito Pontes f.ª de João Rodrigues de Pontes e de Leonor de Brito Teve q. d.:

6-1 Francisca do Rosario casada em 1763 na Cotia com José Francisco Ferraz f.º de outro de igual nome e da Antonia Pires, já ††, n. p. de Paschoal de Góes e de Anna Maria Ferraz.

6-2 Francisco Gonçalves casado em 1766 em Mogi-mirim com Francisca Leme f.ª de Francisco Leme de Araujo e de Maria Fernandes.

5-6 Joanna Paes

5-7 Anna Gonçalves casada com João do Prado Leme.

4-3 Antonia Leme do Prado, f.ª de 3-2 retro, foi casada com João Leite dos Santos, natural de Portugal, falecido em 1738. Teve (C. O. de S. Paulo) os 4 f.ºs seguintes: 5-1 Maria Leite da Silva casada em 1733 (Cam. Ec. de S. Paulo) com Antonio da Silveira Goulart, natural da ilha do Faial, falecido em 1771 em Parnaíba, f.° de Manoel da Silveira Lobo e de Joanna da Cruz. Teve, naturais de Araçariguama, os seguintes f.ºs: 6-1 Ignacio Leite da Silva

6-2 Anna Leite Goulart

6-3 Luiz da Silveira Goulart

6-4 Guilherme da Silveira Leite

6-5 Maria Francisca Leite

6-6 Antonio da Silveira Villas-Boas

6-7 Justina Leite da Silveira

6-8 José da Silveira Leite

6-9 Capitão Pedro da Silveira Goulart

6-10 Alferes Joaquim da Silveira Leite

Pág. 213

6-1 Ignacio Leite da Silva, falecido em 1806 em Itu, casou-se 1.° em 1764 com Maria da Silva f.ª de Luiz da Silva de Cerqueira e de Maria Leite do Prado (C. Ec. de S. Paulo); segunda vez em 1802 em Itu com Escholastica Ferraz de Camargo f.ª de Bento de Camargo Paes e de Maria Ferraz. V 1.° pág. 186. Teve, naturais de Itu:

Da 1.ª mulher:

7-1 Manoel Leite da Silveira Goulart casado em 1797 em Itu com Maria Paes de Campos f.ª de Francisco Paes da Siqueira e de Izabel de Campos Arruda. Tit. Siqueiras Mendonças e Tit. Campos.

7-2 Francisco de Salles

7-3 Theresa, solteira com 23 anos em 1806.

7-4 Anna da Silvia, já falecida em 1806, foi casada em 1803 em Itu com Manoel Antonio Leite; natural da Ilha Terceira, f.º de Joaquim Antonio de Jesus e de Rosa Maria.

Da 2.ª mulher: 7-5 Ignacio Leite de Camargo (com 2 anos de idade em 1806) casou-se em 1824 em Porto Feliz com Rosa Maria da Silveira f.ª do alferes José Ignacio de Faria e de Maria da Conceição.

7-6 Antonio, recém-nascido em 1806.

6-2 Anna Leite Goulart, f.ª de 5-1 retro, foi casada com Raphael Leme Oliveira, falecido em 1790 em Itu, f.° de Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira. Com geração em Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º

6-3 Luiz da Silveira Goulart, f.º de 5-1, casou-se em 1765 em Parnaíba com Anna Ribeiro Pedroso f.ª de Ignacio Gomes da Silva, de Paranaguá, e de Maria Pedroso, n. p. de Agostinho Gomes da Silva e de Maria da Assumpção, n. m. de Manoel Ribeiro Preto e de Luzia Furquim Pedroso. Tit. Furquins. Teve q. d.:

7-1 Anna Ribeiro Leite casada com em 1789 em Parnaíba com Francisco Vaz Pinto, de S. Roque, f.° de Matheus Pinto Rangel, de Taubaté, e de Anna Maria.

7-2 Maria da Silveira Pedroso casada com Francisco Leite Garcia f.° de Domingos Fernandes Leite e de Maria Garcia de Oliveira. Com geração em Tit. Godoys Cap. 4.° § 1.° n.º 2-5.

7-3 Izabel da Silveira Pedroso casada com Salvador Corrêa de Barros f.º de Manoel Corrêa de Barros e de Maria de Campos. Com geração em Tit. Campos.

Pág. 214

7-4 João Silveira Leite casado 1.º em 1788 em Itu com Maria de Almeida Leite f.ª de Salvador de Almeida Leme e de Anna Leite Moreira, n. p. de Antonio de Almeida Velho e de Gertrudes de Jesus de Almeida; segunda vez casado em 1812 em Itu com Rosa de Campos f.ª de Marcos Leite de Barros e de Maria Castanho. Em. Tit. Godoys a geração da 1.ª mulher, e em Tit Pedrosos Barros a ascendência da 2.ª mulher.

6-4 Guilherme da Silveira Leite, f.º de 5-1, falecido em 1790 em Itu, foi 1.º casado com Escholastica de Oliveira Leme, falecida em 1779 nessa mesma vila, f.ª de Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira; 2.ª vez em 1780 em Araritaguaba com Maria Leite de Moraes f.ª de Thomaz Corrêa de Moraes Leite e de Isabel de Anhaya. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º e neste Tit. Cap. 3.º § 8.º, 2-1, 3-5 , 4-3. Teve:

Da 1.ª mulher os 7 f.ºs seguintes:

7-1 Joaquim da Silveira Leite casado 1.º em 1799 em Itu com sua parenta Anna Gertrudes de Moraes f.ª de Manoel de Moraes Leme e de Anna Maria Barbosa, do n.° 4-5 adiante; 2.ª vez casou-se em 1813 em Porto Feliz com sua sobrinha Francisca Leite de Moraes f.ª do alferes Antonio Corrêa de Moraes Leite e de Maria da Silveira n.° 7-3 adiante. Teve q. d.:

Da 1.ª mulher:

8-1 José da Silveira Leite casado em 1825 em Porto Feliz com Anna Theresa da Silveira, natural de Sorocaba, f.ª de Manoel Pereira de Almeida e de Gertrudes Maria da Silveira. Da 2.ª mulher não deixou geração.

7-2 Salvador da Silveira Leite, f.º de 6-1 e 1.ª mulher, casou-se em 1806 em Itu com Escholastica Ferraz de Camargo, viúva de Ignacio Leite da Silva n.° 6-1 retro. Com geração no V. 1.° pág. 186.

7-3 Maria da Silveira Leite casou-se em 1782 em Itu com o alferes Antonio Corrêa de Moraes Leite f.° de Thomaz Corrêa de Moraes Leite e de Isabel de Anhaya Leite. Com geração neste Título Cap. 3.° § 8.°, 2-1, 3-5.

Pág. 215
7-4 Antonia da Silveira Leite casada em 1784 em Itu com Alexandre Rodrigues Leite f.° de Paschoal Leite Paes e de Quiteria de S. Paio. Com geração em Tit. Furquins.

7-5 Anna da Silveira Leite casada em 1795 em Araritaguaba com Firmiano José Pacheco, natural de Itu, f.º de Francisco Pacheco Domingues, da Cotia, e de Escholastica de Campos, de Itu. Tit. Tenorios. Com geração.

7-6 Antonio, falecido em 1790.

7-7 Mecia, falecida em 1790.

Da 2.ª mulher teve o n.º 6-4 5 f.ºs descritos neste Tit. Cap. 3.º já citado.

6-5 Maria Francisca Leite, f.ª de 5-1, casou-se com Bento Leme de Oliveira f.º de Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira. Com geração em Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º

6-6 Antonio da Silveira Villas Boas, f.° de 5-1, casou-se em 1768 em Parnaíba com Isabel Vieira Pedroso, falecida em 1829 em S. Roque, onde foi inventariada, f.ª de João Vieira Falcão, natural da Ilha Terceira, e de Lucrecia Pedroso. Tit. Furquins. Teve pelo inventário, (C. O. de S. Roque) os 9 f.°s seguintes:

7-1 Manoel da Silveira Vieira casado e morador em S. Roque em 1S29.

7-2 João da Silveira Vieira, com 55 anos em 1829, morador em S. Roque.

7-3 José da Silveira Vieira casado e era morador na Faxina.

7-4 Salvador da Silveira Leite, com 50 anos, no Sul.

7-5 Ignacio da Silveira Leite, casado, foi morador em Araçariguama.

7-6 Raphael da Silveira Leite, casado, foi morador na Constituição.

7-7 Bernardino da Silveira, casado, foi morador na Faxina.

7-8 Joaquim da Silveira Leite casou-se 1.° em 1797 em S. Roque com Gertrudes Maria Cesar f.ª de Felix Vieira Gonçalves e de Anna de Cerqueira Cesar; 2.ª vez com Luzia Maria Vieira. Era já falecido em 1829 e teve:

Da 2.ª mulher:

8-1 Gertrudes da Silveira casada com Joaquim Pinto de Moraes.

Pág. 216

8-2 José da Silveira Vieira morava com sua mãe Luzia Maria Vieira, em Sorocaba.

8-3 Francisco da Silveira Vieira

8-4 Anna da Silveira Vieira

7-9 Maria da Silveira Leite, já falecida foi casada com Antonio ... e teve: 8-1 Rita

8-2 Maria

8-3 Justina

6-7 Justina Leite da Silveira, f.ª de 5-1, foi casada com José Leme de Oliveira, de quem foi a 1.ª mulher, f.º de Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º.

6-8 José da Silveira Leite casou-se em 1771 em Itu com Maria de Oliveira do Prado f.ª de Felix Antonio de Oliveira, de Araçariguama, e de Domingas de Oliveira. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º. Teve q. d.:

7-1 Maria Francisca Leite casada em 1801 em Itu com Antonio José Ordonho, de Porto Feliz, f.° de Antonio Francisco Ordonho e de Isabel Nobre Pereira, n. p. de Antonio Corrêa Ordonho e de Ursula de Siqueira. Tit Godoys Cap. 2.º § 1.º n.º 2-1, 3-3.

7-2 Felix José da Silveira casado em 1808 em Itu com Maria Francisca de Almeida, de Porto Feliz, f.ª do tenente Joaquim Antonio de Oliveira e de Francisca Leite de Miranda. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º.

7-3 José Manoel da Silveira casado em 1808 em Itu com Anna Leite do Amaral f.ª de Raphael Leme de Oliveira e de Maria Leite do Amaral. Tit. Alvarengas Cap. 3.° § 7.°. Teve q. d.:

8-1 Theodoro José da Silveira casado em 1825 em Itu com Maria Joaquina da Silveira f.ª de Luciano José da Silveira e de Maria Leite do Amaral n.° 7-1 de 6-9 adiante. 7-4 Antonia Maria da Silveira casada em 1808 em Itu com Joaquim Ferreira Alves, de Mogi-mirim, f.º de João Ferreira e de Angela Ribeiro de Araujo, de Itu, n. p. de Domingos Ferreira Alves, natural de Guimarães, e de Quiteria Pedroso de Aguirre. Tit. Bicudos Cap. 1.° § 1.º

7-5 Joaquina Maria de Oliveira casada em 1812 em Itu com seu primo Francisco Antonio de Oliveira, de Porto Feliz, f.º do sargento-mor Joaquim Antonio de Oliveira e de Francisca Leite de Miranda. Tit. Alvarengas já citado.

Pág. 217

7-6 Maria Leite da Silveira casada em 1797 em Itu com Antonio José da Silveira, de Parnaíba f.° de Antonio Alves Machado, das Ilhas, e de Isabel Maria da Silva.

7-7 Pedro José da Silveira, habil. de genere.

7-8 Manoel da Silveira Leite casado em 1812 em Itu com sua prima Manoela Maria de Oliveira f.ª do capitão Pedro da Silveira Goulart n.° 6-9 adiante.

7-9 Anna da Silveira casada em 1804 em Itu com Polycarpo Joaquim de Oliveira, de Araçariguama f.° de José de Almeida Leme e de Mecia Leite de Oliveira. Tit. Godoys Cap. 2.º § 1.°, 2-4, 3-3, 4-2.

6-9 Capitão Pedro da Silveira Goulart, f.° de 5-1, casou-se em 1786 em Itu com Maria Antonia da Oliveira f.ª de Felix Antonio de Oliveira e de Domingas de Oliveira. Tit. Alvarengas. Faleceu com testamento em 1806 em Itu. Teve (C. O. de Itu): 7-1 Luciano José da Silveira casado em 1808 em Itu com sua parenta Maria Leite do Amaral f.ª do alferes Raphael Leme de Oliveira e de Maria Leite do Amaral. Tit. Alvarengas já citado. Teve q. d.: 8-1 Maria Joaquina da Silveira casada com seu primo Theodoro José da Silveira n.° 8-1 de 7-3 de 6-8 retro. 7-2 Pedro da Silveira Leite casado em 1808 em Itu com Anna Joaquina de Arruda f.ª do capitão Antonio Manoel Rodrigues e de Maria Custodia de Jesus, de Parnaíba, n. p. do tenente Antonio Manoel e de Rosa Rodrigues, de Parnaíba, n. m. de Matheus de Arruda e de Maria Soares de Barros, de Araçariguama. Tit. Arrudas.

7-3 Maria da Silveira Leite casada em 1806 em Itu com seu primo Pedro José da Silveira f.° de Joaquim da Silveira Leite n.° 6-10 adiante.

7-4 Domingas Maria da Silveira casou-se em 1808 em Itu com José Joaquim Rodrigues f.º do capitão Antonio Manoel Rodrigues e de Maria Custodia do n.° 7-2 supra.

7-5 Anna, faleceu solteira.

Pág. 218

7-6 Manoela Maria de Oliveira casada em 1812 em Itu com seu parente Manoel da Silveira Leite f.º de José da Silveira Leite e de Maria de Oliveira do Prado n.° 6-8 retro.

7-7 Joaquim da Silveira Leite casou-se em 1814 em Itu com sua parenta Justina da Silveira Leite f.ª de Raphael da Silveira Leme e de Maria Leite do Amaral. Tit. Alvarengas. Cap. 3.° § 7.°.

7-8 Antonio

7-9 José, falecido na menoridade.

7-10 Justina da Silveira, última f.ª do capitão n:° 6-9, casou-se em 1828 em Itu com José Dias Ribeiro, viúvo de Gertrudes Dias Ferraz. Tit. Arrudas Cap. 1.º § 4.°

6-10 Alferes Joaquim da Silveira Leite, f.° de 5-1, casou-se em 1776 em Parnaíba com Anna Maria de Abreu f.ª de Antonio Bernardino de Sene e de Joanna Barbosa, por esta neta de Gervasio de Amorim Dantas e de Maria dos Reis (ou Maria Paes de Mendonça) Tit. Freitas Cap. 4.° § 2.°. Teve q. d.: 7-1 Pedro José da Silveira casado em 1806 em Itu com sua prima Maria da Silveira Leite n.° 7-3 de 6-9 supra.

7-2 Ignacio da Silveira Leite casado em 1824 na vila de S. Carlos com Anna Cecilia de Godoy f.ª de Francisco Barbosa de Godoy e de Gertrudes de Oliveira. Tit. Raposos Góes, na descendência de Barreto Leme.

7-3 Joaquim de Abreu casado em 1811 na vila de S. Carlos com Ursula Maria de Sousa f.ª de José Vicente de Sousa e de Maria do Nascimento. V. 1.º pág. 155.

5-2 João Leite da Silva Leme, f.º de Antonia Leme do Prado n.° 4-3, foi casado com Maria de Oliveira Leme f.ª de Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira. Faleceu João Leite em 1774 em Itu e teve geração descrita em Alvarengas, Cap. 3.º § 7.º, 2-2.

5-3 Escholastica Leite, f.ª de 4-3, casou-se em 1744 com Felix Rodrigues Valente, de Sorocaba, f.º de Antonio Valente e de Antonia Rodrigues, viúvo de Izabel Maria. Teve q. d.:

6-1 Maria Leite casada em 1765 em Sorocaba com Francisco de Godoy Moreira f.° de Paschoal Moreira Paes e de Maria Corrêa Leme, n. p. de Castor Garcia Paes e de Anna Moreira, n. m. de Serafino Corrêa Leme, de Itu, e de Maria de Freitas. Com geração em Tit. Almeidas Castanhos Cap. 2.º § 4.º.
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6-2 Anna Leite casada em 1771 em Sorocaba com Miguel Antonio Raposo f.º de Cornelio Rodrigues de Arzam e de Maria Raposo da Silveira. Tit. Arzam.

6-3 Mecia Leite, casada em 1780 em Sorocaba com José Raposo da Silveira, irmão do precedente.

5-4 Potencia Leite, f.ª de 4-3,. foi casada com João de Oliveira Falcam f.º de outro de igual nome e de Maria Valente. Com geração em Tit. Domingues.
4-4 Roque Leme, f.° de 3-2 de 2-4.

4-5 João Baptista do Prado, f.° de 3-2, casou-se com EschoIastica de Moraes Brito f.ª do sargento-mor Manoel de Moraes Siqueira e de Theresa de Brito. Tit. Moraes. Faleceu João Baptista em 1771 em Itu e teve os 7 f.ºs seguintes:

5-1 Ignacio de Moraes e Siqueira casado 1.° em 1763 com Maria Barbosa de Araujo f.ª de Gervasio de Amorim Dantas e de Maria Paes de Mendonça (ou Maria dos Reis, que é a mesma); 2.ª vez casou-se em 1766 na Cotia com Josepha Paes de Camargo, f.ª de Francisco Xavier Paes e de Victoria Paes de Camargo. Com geração no V. 1.º pág. 205.

5-2 Manoel de Moraes Leme, f.º de 4-2, casou-se em 1776 em Itu com Anna Maria Barbosa f.ª de Luiz da Silva de Cerqueira e de Maria Leite do Prado, n. p. de Manoel Gonçalves de Sousa e de Maria Barbosa, n. m. de Francisco Leite de Miranda, de Pindamonhangaba, e de Maria do Prado. Teve q. d.:

6-1 Bento Manoel de Moraes casado em 1806 em Itu com Francisca de Paula Arruda f.ª de Manoel Leme da Silva, de Itapetininga, e de Antonia de Arruda, n. p. de André José e de Gertrudes Ordonho, n. m. de Antonio de Arruda Sá e de Francisca de Almeida Moraes. Tit. Godoys Cap. 2.°.

6-2 Anna Gertrudes casada em 1799 em Itu com seu parente Joaquim da Silveira Leite f.° de Guilherme da Silveira Leite e de Escholastica de Oliveira.

5-3 João de Moraes casado com ...
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5-4 Antonio de Moraes Navarro casou 1.º com Maria Pereira. Leme, † em 1788 em Itu, f.ª de João Dias de Carvalho e de Maria Pereira; 2.ª vez casou com Maria Pires de Barros; sem geração desta, porém teve da 1.ª (C. O. Itu): 6-1 Maria Joaquina de Moraes casada em 1796 em Itu com Paulo Dias Ribeiro. Teve 3 f.ªs: 7-1 Maria

7-2 Anna

7-3 Manoela

6-2 Joaquim casou com Rita Joaquina de Camargo e teve o f.°: 7-1 Joaquim
5-5 José de Moraes estava já casado em 1771 e era morador no Ivahy.

5-6 Maria de Moraes casada com Francisco Xavier Pires.

5-7 Francisco de Moraes foi casado com Maria Cardoso f.ª de José Luiz Moreira e de Maria de Almeida Lima, por esta neta de João Portes de Almeida e de Gertrudes Machado de Lima. Teve:

6-1 Anna de Moraes que casou em 1790 em Araritaguaba com Antonio Joaquim da Silva, de Itu, f.° de André Dias e de Joanna da Silva.
4-6 Manoel Gomes de Escobar, f.° de 3-2, foi casado com Angela de Siqueira f.ª do sargento-mor Manoel de Moraes Siqueira e de Thereza de Brito. Tit. Moraes. Teve os 8 f.°s seguintes: 5-1 André Gomes de Moraes casado 1.º em 1773 em Santo Amaro com Agueda Moreira f.ª de Salvador Dias Moreira e de Maria da Silva; 2.ª vez casado em 1791 na Cotia com Gertrudes da Rocha de Camargo f.ª do capitão Pedro da Rocha de Sousa e de Benta Paes de Camargo. Com geração no V. 1.º pág. 287.

5-2 Pedro Leme de Moraes casado em 1778 em Santo Amaro com Anna Dias Moreira f.ª de Salvador Dias do n.º precedente. Faleceu em 1778 e teve (C. O. de S. Paulo) o f.º único:

6-1 Francisco 5-3 Mathias Leme de Moraes casado 1.º em 1778 em Santo Amaro com Anna de Jesus f.ª de João Pereira Ribeiro e de Joanna de Jesus; 2.ª vez em 1786 na Cotia com sua parenta Escholastica Bueno de Camargo, f.ª de Ignacio Bueno de Figueiró e de Maria Pereira de Camargo, em Tit. Moraes Cap. 2.º § 5.º. Teve da 1.ª, pelo seu inventário em 1788 em Parnaíba (C. O. S. Paulo):
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6-1 Manoel

6-2 Maria de Jesus Moraes casada com José Pires de Campos.

6-3 José

5-4 Catharina Gomes de Moraes casada com Bento Dias Furtado, de Santo Amaro, f.° de Ignacio Dias Furtado e de ... Teve q. d.: 6-1 Joaquim Antonio, de Moraes, de Araçariguama, casado em 1800 na Cotia com Maria Furquim Bueno, f.ª de José Furquim Cesar e de Marianna Bueno de Camargo. Tit. Moraes Cap. 2.º § 5.º, 2-1, 3-3, 4-3. 5-5 José

5-6 Anna

5-7 Izabel

5-8 Roque Gomes de Moraes, último f.° de 4-6.

4-7 Anna Leme do Prado, última f.ª de 3-2, casou-se em 1717 em Parnaíba com Francisco de Oliveira Gago, f.º de Filippe Reque, natural de Alemanha, e de Filippa Gago (1). Faleceu Anna Leme em 1771 em Parnaíba, com 70 anos de idade, e seu marido em 1755 na mesma vila com 83 anos. Teve (C. O. S. Paulo) os 9 f.°s seguintes: 5-1 Francisco de Oliveira Leme, falecido em 1763 com 40 anos, solteiro.

5-2 Antonia de Oliveira, faleceu solteira em 1783 em Parnaíba com 42 anos.

5-3 Maria da Cruz, faleceu solteira em 1794 em Parnaíba com 64 anos.

5-4 Maria do Prado foi casada com Francisco Coelho Machado.

5-5 Anna de Oliveira

5-6 Isabel de Oliveira

5-7 Josepha de Oliveira

5-8 Antonio de Oliveira

5-9 João de Oliveira

3-3 Francisco, f.° de João do Prado Leme n.° 2-4.
____________________

(1) Tit. Oliveiras.

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3-4 João do Prado. Leme, f.° de 2-4; casou-se 1.º em 1687 em Itu com Ignez Cabral f.ª de Matheus Corrêa Leme e de Maria Mendes Cabral; 2.ªvez em 1705 em Itu com Messia Nunes de Siqueira, falecida em 1760 em Curitiba, f.ª de Paulo de Anhaya Bicudo e de Ignez de Chaves. Tit. Almeidas Castanhos. Teve q. d.:

Da 1.ª mulher:

4-1 Anna Maria do Prado, casada 1.° em 1716 em Itu com Manoel Lopes Ferreira, natural de Braga, e 2.ª vez em 1733 na mesma vila com João Pereira de Sousa f.º da João Pereira Themudo e de Maria de Sousa.

4-2 João do Prado, casado em 1719 em Itu com Isabel Ribeiro f.ª de João Gago Ribeiro e de sua 1.ª mulher Margarida de Lima Tavares. Tit. Alvarengas.

4-3 José Leme do Prado que casou em 1725 em Itu com Maria de Frias f.ª de João de Frias Taveira e de Maria de Godoy. Esta Maria de Frias, viúva de 4-3, passou a 2.ªs núpcias com João Franco da Rocha f.º do capitão Bartholomeu da Rocha Pimentel. Vide a geração dos 2 maridos em Tit. Godoys Cap. 1.° § 8.°, 2-4, 3-1.

4-3 Pedro Leme do Prado, habilitou-se de genere.

4-5 Timotheo Leme do Prado que casou em 1727 em Itu com Ignez Dias de Alvarenga f.ª de Antonio João Ordonho e de Isabel de Proença Varella, a qual Ignez Dias (chamada também Maria Dias, como se vê no assento de óbitos de Parnaíba) foi 1 ° casada com Sebastião Leme. Vide a geração de Timotheo Leme do Prado em Tit. Godoys Cap. 2.° § 1.°

Da 2.ª mulher Messia Nunes teve (C. O. de Curitiba) os 11 f.ºs seguintes: 4-6 Francisco Leme do Prado casado em 1728 em Itu com Francisca Cordeiro de Godoy f.ª de Manoel Alvares Pimentel e de Maria de Godoy; mudou-se para Goiás onde morava em 1760 (ano do inventário de sua mãe). Em 1771 estava em Paracatu. Tit. Godoys Cap. 1.° § 8.°, 2-6.

4-7 Ignez de Chaves que casou em 1725 em Itu com Bento Rodrigues da Silva f.° de Manoel da Silva e de Escholastica Rodrigues. Falecerem nas minas de Cuiabá para onde levaram um casal de f.°s, que, em 1760 não se sabia se eram vivos ou mortos, e foram:

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5-1 Ignacio

5-2 Maria

4-8 Paulo Leme de Anhaya casou-se em Itu com Escholastica Alvares Pimentel, f.ª de Manoel Alvares Pimentel do n.º 4-6 supra. Paulo Leme ausentou-se para Cuiabá deixando sua mulher em Itu, onde faleceu ela em 1762 sendo seu marido já falecido neste ano. Teve (C. O. de Itu) 3 f.°s: 5-1 João Leme do Prado que casou com Genoveva Leme, natural de S. João de El-Rei, viúva de Manoel de Brito Leme, f.ª de Francisco Leitão de Andrade e de Marianna de Miranda. Tit. Alvarengas Cap. 5.° § 1.° 2-1, ,3-5, 4-2. .Teve q. d.: 6-1 Cecilia Leme do Prado casada em 1787 em Mogi-mirim com Manoel Vaz Pinto f.° de Francisco Vaz Pinto e de Maria Pires de Godoy, n. p. de Manoel Vaz Pinto e de Joanna Barbosa Pimentel, em Tit. Tenorios; n. m. de João de Miranda de Godoy e de Catharina Ribeiro de Siqueira. Tit. Godoys Cap. 1.° § 1.°, 2-6, 3-1. 5-2 Appollonia Leme casada 1.° em 1753 em Itu com Manoel de Quadros, falecido nessa vila em 1762, f.° de Manoel de Quadros e de Ignez Pedroso; 2.ª vez em 1764 na mesma vila com Victorino de Almeida Rego f.° de José de Almeida Naves e de Maria de Araujo. Tit. Quadros e Tit. Arrudas Cap. 1.° § 4.º, aí a geração do 2.° marido.

5-3 Maria de Godoy casada em 1754 em Itu com Custodio Antunes Cardia f.° de Manoel Antunes Cardia e de Maria Velloso. Tit. Almeidas Castanhos.

4-9 Rosa do Prado Leme, f.ª de 3-1 e 2.ª mulher, foi casada com Francisco Pereira de Sousa, falecido em 1759 em Itu, f.° de João Pereira Themudo e de Maria de Sousa. Teve (C. O. de Itu) os 7 f.°s seguintes: 5-1 João de Sousa do Prado, com 27 anos em 1759.

5-2 Francisco Pereira de Salles

5-3 Manoel Manço do Prado que casou em 1772 em Itu com Anna da Silva f.ª de Antonio Martins da Cunha e de Maria Bicudo, n. p. de Domingos Martins Guedes, de Portugal, e de Antonia Ferreira, de Santos; n. m. de Antonio de Chaves da Silva e de Maria de Almeida. Foi morador em Araritaguaba e teve q. d:

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6-1 Anna Manço do Prado casada em 1791 em Itu com Joaquim Leme de Brito f.° de João Leme de Brito e de Theresa de Jesus Barbosa; n. p. de Jacome de Brito Rocha e de Filippa da Assumpção. Neste Tit. e Cap. § 9.º, 2-5, 3-1. 5-4 João do Prado Leme

5-5 Anna Maria do Prado foi casada com Antonio da Rocha Pitta, natural de Portugal, moradores em Araritaguaba, onde faleceu Antonio da Rocha em 1779, sendo inventariado em Itu. Teve (C. O. de Itu) os 9 f.°s seguintes:

6-1 José Antonio da Rocha Pitta casado em 1793 em Araritaguaba com Gertrudes Maria Carassa f.ª de Gaspar Rodrigues Carassa e de Isabel Dias Aranha, n. p. de Paulo Rodrigues Marques. Tit. Garcias Velhos. Teve q. d.: 7-1 Antonio Ramos da Rocha casado em 1816 em Porto Feliz com Maria Rodrigues de Almeida f.ª de Joaquim Rodrigues Navaes e de Gertrudes Pinheiro de Almeida, n. p. de Manoel Rodrigues e de Anna da Silva Vieira, n. m. de Roque Pinheiro de Almeida e de Anna Maria de Almeida. Tit. Cunhas Gagos. 6-2 Maria da Rocha Pitta, falecida em 1830 em Porto Feliz com testamento, foi casada com o capitão Miguel João de Castro f.º de Christovam Corrêa e de Rita Cubas. Com geração em Tit. Fernandes Povoadores.

6-3 Francisco

6-4 Luiz

6-5 Rita da Rocha casada em 1784 na freguesia de Araritaguaba com Filippe Cardoso de Campos f.º de Francisco Cardoso de Campos e de sua 2.ª mulher Ignacia Pedroso. Com geração no V. 1.º pág. 101.

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6-6 Rosa do Prado, f.ª de 5-5, casou-se em 1799 na vila de Porto Feliz com Antonio Luiz Moreira, viúvo de Francisca de Oliveira, f.º de ...

6-7 Antonio da Rocha Pitta casado em 1796 em Araritaguaba com Maria Magdalena f.ª de Raphael Alvares de Crasto e de Josepha Leite de Camargo, naturais de Itu. Tit. Fernandes Povoadores.

6-8 Theresa da Rocha Pitta casada em 1792 em Araritaguaba com Salvador Ribeiro Homem f.º de outro do mesmo nome e de Maria de Almeida Campos. Tit. Godoys. Com geração.

6-9 Manoel Manço do Prado casado em 1796 em Araritaguaba com Maria Leme f.ª de Francisco Xavier Monteiro e de sua mulher Maria Antonia. Tit. Fernandes Povoadores. Teve q. d.:

7-1 Maria Joaquina casada em 1813 em Porto Feliz com João Corrêa de Crasto f.º de Ignacio Xavier de Crasto e de Anna de Godoy Aranha, n. p. de José Luiz de Lima e de Theresa de Jesus, n. m. de João Corrêa de Camargo e de Maria de Godoy Aranha. Tit. Godoys.

7-2 Francisco Antonio da Rocha casado em 1820 em Porto Feliz com Maria Gertrudes f.ª de Mathias João da Costa (ou Monteiro) e de Anna de Miranda de Godoy, n. p. de Bernardo Rodrigues Monteiro e de Anna Maria de Jesus, n. m. de Antonio de Aguiar da Silva e de Maria Chassim. Tit. Siqueiras Mendonças.

5-6 Isabel Nunes de Siqueira, f.ª de Rosa do Prado n.º 4-9, foi casada com Antonio de França.

5-7 Maria de Sousa, já falecida em 1759, última f.ª de 4-9, foi casada com João Cubas Ferreira e deixou 1 f.ª.

4-10 Maria Leme de Siqueira, f.ª de João do Prado Leme n.º 3-4 e 2.ª mulher, casou-se em 1731 em Itu com Pedro Leme Barbosa, viúvo, f.º de Antonio Barbosa de Abreu e de Maria Leme;
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2.ª vez casou-se em 1740 em Curitiba com o capitão Pedro Dias Cortes f.º de Guilherme Dias Cortes e de Maria das Neves. Foi moradora em Curitiba e teve do 2.° marido, o capitão Pedro Dias Cortes, os 4 f.ºs seguintes: 5-1 José Leme do Prado casado em 1765 em Curitiba com Isabel Diniz de S. Paio f.ª de João Diniz Pinheiro e de Francisca Maciel de S. Paio. Tit. Prados. Teve q. d.: 6-1 Francisco Leme do Prado casado em 1795 em Curitiba com Anna Maria do Espirito Santo.

6-2 Felicidade Perpetua do Céo, casada em 1806 em Curitiba com Manoel Carlos f.° de Bento Diniz e de Anna Maria. Tit. Prados.

5-2 Antonio José do Prado, f.º de 4-10, casou-se em 1765 em Curitiba com Anna Maciel de S. Paio f.ª de João Diniz Pinheiro do n.° 5-1 retro.

5-3 Margarida Leme de Santa Anna casou-se em 1767 em Curitiba com Braz Alvares Natel, da Ilha de S. Sebastião, f.° de João Lucas de Araujo e de Margarida Pires, n. p. de Nicolau Lucas Natel, de Itália, e de Barbara Maria, da Ilha de S. Sebastião, n. m. de João dos Santos e de Anna Pires. Teve q. d.:

6-1 Ursula Maria das Virgens casada em 1788 em Curitiba com Manoel João Domingues f.° de Simão João Domingues e de Maria Marques.

6-2 Joanna Rosa do Prado casada em 1791 em Curitiba com Pedro Teixeira da Cruz f.° de Nazario Teixeira da Cruz e de Josepha Alvares Pereira, n. p. de Antonio Corrêa da Cruz e de Izabel Teixeira, n. m. de Manoel Pereira do Valle e de Nataria Alvares de Araujo.

5-4 Maria do Nascimento, última f.ª de 4-10, casou-se em 1776 em Curitiba com José de Oliveira de S. Paio f.º de Francisco de Siqueira Cortes e de Catharina Mendes Barbuda, n. p. de Luiz de Góes Sanches, de S. Paulo, e de Maria de Siqueira Cortes, n. m. de Gregorio Mendes Barbuda, do Algarve, e de Francisca Maciel de S. Paio, de Paranaguá.

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4-11 José Leme, com 40 e tantos anos em 1760, era solteiro e estava ausente nas minas de Cuiabá em lugar incerto.

4-12 João Leme de Siqueira, f.° de. 3-4 e 2.ª mulher, casou-se em 1751 em Itu com Maria de Godoy Pimentel f.ª de Manoel Alvares Pimentel do n.º 4-6 retro. Era vivo em 1760 e morador em Itu. Teve q. d.:

5-1 Gertrudes Maria Leme casada em 1774 em Itu com Salvador Bicudo de Proença f.° de João Bicudo de Proença e de Escholastica Alvares de Lima, n. p. de José Ribeiro da Costa e de Simôa de Proença, n. m. de Ignacio Alvares de Lima e de Francisca Cubas Chassim. Tit Bicudos.

5-2 Maria Nunes casada em 1775 em Itu com Francisco Xavier da Silva, viúvo de Maria Fernandes, f.º de Manoel da Silva Leme e de Maria de Proença. Neste Tit. adiante.

4-13 Gertrudes Maria, natural de Itu, f.ª de 3-4, casou em 1744 em Curitiba com Manoel dos Santos Cardoso, f.º de João Baptista de Oliveira, de Santos, e de Catharina Dias, de Curitiba. Teve q. d.: 5-1 João Baptista dos Santos casado em 1772 em Curitiba com Joanna Maciel de S. Paio f.ª de Manoel Martins Valença e de Maria de Araujo, n. p. de Manoel Martins Valença e de Joanna Maciel, de Paranaguá, n. m. de Francisco de Araujo Monteiro, natural de Ponte de Lima, e de Izabel Barbosa de Crasto, de Santos. Teve q. d.: 6-1 Francisca Baptista dos Santos casada em 1788 em Curitiba com Manoel José Teixeira f.° de Antonio José Teixeira, de Portugal, e de Maria Rodrigues Moreira. 4-14 Gonçalo Leme da Cruz, f.º de 3 -1, era solteiro com 35 anos em 1760.

4-15 Anna Maria do Prado. natural de Itu, f.ª de 3-4, casou-se em 1744 em Curitiba com João Pires Santiago f.° de Manoel de Lima Pereira e de Luzia Martins das Neves. Teve q. d.:

5-1 Ignacio Pires de Lima casado em 1765 em Curitiba com Clara Pereira Telles f.ª de Agostinho de Andrade e de Gertrudes Pereira Telles. Tit. Prados. Teve q. d.:

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6-1 Anna Maria casada em 1793 em Curitiba com Bento de Siqueira Cortes f.º de Pedro de Siqueira Cortes e de Anna Gonçalves Coutinho, n. p. de Antonio de Siqueira Barroso e de Maria das Neves, n. m. de Manoel Gonçalves Coutinho e de Paula Rodrigues de França.

6-2 Ignacio de Lima Pereira casado 1.° em 1793 em Curitiba com Joanna Maria f.ª de Manoel de Avellar, da Ilha de Santa Catarina, e de Anna Barbosa, n. p. de Balthazar Soares Louzada, de Lisboa, e de Isabel Rodrigues de Mira, do Rio de Janeiro, n. m. de Francisco de Araujo Monteiro, de Ponte de Lima, e de Isabel Barbosa de Crasto, de Santos; 2.ª vez casou-se o n.° 6-2 em 1795 em Curitiba com Anna Ferreira de Jesus f.ª de Lourenço Alvares de Sá, de Portugal, e de Diana Rodrigues Ferreira, n. m. de Manoel Ferreira de Sousa, de Portugal, e de Maria Rodrigues Pinto.

6-3 Maria Leme de Jesus casada em 1800 em Curitiba com o alferes Francisco Thomaz Cardoso f.º do capitão José Gabriel Leitão e de Theresa Alvares de Jesus.

5-2 Messia Maria Angelica, f.ª de 4-15, casou-se em 1774 em Curitiba com Salvador Nunes de Aguiar f.° de Manoel de Siqueira e de Domingas Dias de Meira, n. p. de Miguel de Góes e de Isabel da Silva (os 2 de Curitiba), n. m. de Antonio Alvares de Oliveira e de Maria de Meira, de Itanhaém.

5-3 José Pires de Lima casado em 1787 em Curitiba com Francisca Mendes de S. Paio f.ª de Manoel Martins Valença e de Maria de Araujo.

5-4 João Pires de Lima casado em 1794 em Curitiba com Rozalia Soares f.ª de Manoel Manso de Avellar, da Ilha de Santa Catarina, e de Anna Barbosa de Castro. Vide avós no n.º 6-2 de 5-1 retro.

5-5 Manoel de Lima Pereira, f.° de 4-15, foi casado com Anna Maria f.ª de ... Teve q. d.:

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6-1 Antonia Maria casada em 1795 em Curitiba com Silverio Antonio de Oliveira f.° de Marcos Antonio de Moura, de Portugal, e de Margarida Rodrigues de Oliveira, de Curitiba, n. m. de Antonio José de Oliveira Rosa, de Portugal, e de Maria Rodrigues Pinto.
4-16 Thomaz do Prado, último f.º de João do Prado Leme n:° 3-4 e 2.ª mulher Messia Nunes, casou-se em 1749 em Curitiba com Margarida Fernandes f.ª de João Martins Leme e de Catharina Rodrigues Pinto. Tit. Bonilhas. Faleceu em 1770 em Curitiba com 40 anos de idade.
2-5 Timotheo Leme do Prado, f.° do capitão Pedro Leme do Prado § 4.°, casou-se em 1673 em Parnaíba com Luiza (ou Luzia) de Mendonça, falecida em 1680, f.ª de João Gonçalves de Aguiar e de Luzia de Mendonça. Teve (C. O. de S. Paulo) 4 f.ºs: 3-1 Pedro

3-2 João Gonçalves Leme, casado em 1695 em Itu com Ignez Corrêa, natural de Parnaíba.

3-3 Maria Leme que casou em 1690 em Parnaíba com Domingos Silverio Machado f.° de Domingos Machado Jacome e de Margarida de Oliveira. Tit. Macieis.

3-4 Luzia de Mendonça casou-se em 1690 em Parnaíba com Antonio Castanho da Silva f.° de Luiz Castanho de Almeida e de Isabel de Lara. Com geração em Tit. Laras.

2-6 Maria Leme, f.ª do § 4.°, foi casada com o capitão Francisco Coelho da Cruz, natural de Viana, falecido em 1660 na fazenda chamada Juquery do termo de Parnaíba, f.° de Domingos Gonçalves, natural de Viana, Portugal. Faleceu sem geração.

2-7 Maria do Prado, f.ª do § 4.°, foi casada com Lucas Fernandes de Mattos, natural de Viana, falecido em 1707 em Jundiaí (C. O. de Jundiaí), f.° de Antonio Fernandes de Mattos e de Maria de Siqueira. Teve pelo inventário de Lucas Fernandes os 11 f.ºs seguintes:

3-1 Capitão Pedro Leme do Prado casado com Francisca de Siqueira Baruel, viúva de Jacintho de Gusmão, f.ª de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira Baruel. Tit. Moraes. Teve f.ª única: 4-1 Maria Leme

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